The Small Hours
é uma banda formada em 2014 pelos membros Rafael Marujo (guitarra e voz), Sérgio
Barbosa (bateria) e Sílvio Leão (guitarra). Começaram com um miniprojeto para
aumentarem a sua experiência como músicos e química como banda. Em 2016, John Shock
(baixo) entrou na banda, começando a criação de originais. Em junho entrou
António Costa, vocalista que agora nos responde e que começou a escrever as
letras para a músicas da banda. Está formação estreou-se ao vivo no dia 23 de dezembro
de 2016 com seis temas num concerto que também foi a apresentação do primeiro single Immortal.
Em 2017 lançaram o EP demo Time onde constam os temas Grieve, Crucify
e Beyond Creation que mostram o caminho que a banda pretende tomar em
termos musicais.
Qual a origem do vosso nome?
The
Small Hours foi o nome dado
pelo ex-guitarrista da banda, Rafael Marujo, por ser o nome de um tema dos Holocaust,
que os Metallica fazem cover. Como o nome combina com a mensagem
que pretendemos passar, decidimos mantê-lo.
Como é que tudo começou?
The
Small Hours começou com o
baterista Sérgio Barbosa e os ex-guitarristas Rafael Marujo e Sílvio Leão que
tocavam juntos já durante alguns anos. O baixista John Shock juntou-se ao grupo
em janeiro de 2016 e o vocalista António Costa em junho do mesmo ano. Com esta
formação os primeiros temas originais começaram a ganhar forma. A estreia
oficial da banda foi a 23 de dezembro de 2016 num conceto no Roque Bar
em Lordelo, em abertura para Lyfordeath. O guitarrista Silvio Leão saiu
da banda no mês seguinte, dando lugar ao atual guitarrista Renato Barbosa, que
estreou em abril de 2017. Em fevereiro 2019, Rafael Marujo saiu da banda, dando
lugar ao atual guitarrista Afonso Gomes, que estreou em junho 2019.
Quais as vossas expetativas para
o projeto dos The Small Hours?
Esperamos
espalhar a nossa mensagem e a nossa música por todo o mundo, lançar álbuns e no
futuro fazer tours. Com o passar do tempo saberemos o próximo passo a
dar.
Qual as vossas referências e
influências musicais?
Os
membros da banda têm diferentes influências cada um e tentamos cruzá-las nas
nossas músicas. O nosso ponto de convergência é o Dark Metal, mas temos
também influências no Doom, Black, Melodic Death e Progressive
Metal.
Aonde vão buscar a vossa
motivação e inspiração?
Amamos
a música, compor, tocar juntos, tocar ao vivo e a interação com o público e os
fãs. Tudo isto fazendo o que mais gostamos e espalhando a nossa
mensagem, dá-nos força para continuar trabalhando e ultrapassando as
adversidades.
Em que consistem as vossas letras?
As
nossas letras falam de sentimentos como sofrimento, desespero, solidão, ou
raiva, chegando à superação, perda ou morte. Os sentimentos vão evoluindo com o
desenrolar da música tendo um formato de que uma história está a ser contada. Inspiramo-nos
naquilo que passamos, que vemos a acontecer com outras pessoas ou até mesmo
coisas que tememos acontecerem connosco ou com alguém que amamos.
Como vêem o panorama da música
alternativa em Portugal neste momento de crise?
Obviamente
ficou bastante afetado pela negativa. Muitos concertos foram cancelados e sem
certezas de quando voltarão. Momento muito difícil para promotores, técnicos, músicos
e toda a gente envolvida em torno de concertos e festivais, que tinham nestes
eventos o seu ganha pão. Também muito mau para fãs que aguardavam ver as suas
bandas preferidas e muitos até já tinham bilhetes. Por outro lado, pode ser uma
boa oportunidade para os músicos trabalharem e evoluírem individualmente,
comporem novas músicas e divulgar o seu trabalho na internet.
Como correu o lançamento do
vosso EP Time?
O
nosso primeiro EP foi lançado um ano após a nossa estreia, no dia 30 de dezembro
de 2017, no Roque Bar em Lordelo. Foi um lançamento mais intimista pois
pouca gente conhecia o nosso projeto, para além das pessoas que nos eram mais
próximas. Com o passar do tempo conseguimos levar o EP a mais pessoas e
conseguindo mais fãs. Obtivemos também muitas opiniões valiosas acerca deste
trabalho, que os levaram a evoluir muito como músicos.
Como correu a mini tour de divulgação do EP?
Na
fase final para o lançamento do EP, o nosso baixista John Shock teve de
se ausentar da banda por motivos pessoais. No concerto de lançamento e nos dois
concertos seguintes, tivemos a ajuda de Mário Ferreira (Nihility) como
baixista de sessão. Após o regresso do John à banda, começamos a marcar
concertos mais afincadamente. Nestes últimos dois anos passamos por vários locais
de concerto e também alguns concursos de bandas. Damos destaque ao Metalpoint,
Tiro ao Rock, Milagre Metaleiro, River Stone Fest, Hard
Club, Laurus Nobilis (palco CEVE) e Cambra Metal Madness. Conhecemos
excelentes amigos, fãs e profissionais que nos ajudaram a crescer e esperamos
poder tornar a ter contacto com eles no futuro próximo.
Como correu o lançamento do
vosso novo single?
O
nosso novo single Risen From The Grave veio para demonstrarmos a nossa
evolução desde o lançamento do EP. Necessitávamos também de
renovar a imagem da banda, portanto, além do single, lançamos novo
logotipo, artwork e merchandising. O concerto de
lançamento foi no passado dia 30 de dezembro, também no Roque Bar. Tivemos
uma excelente receção do público e tivemos muito bom feedback do novo
tema e do concerto, tendo muita gente adquirido merchandising no local.
Em janeiro lançamos o videoclip oficial que nos ajudou a uma
maior divulgação nas redes sociais e a alcançar o público mais distante de nós.
Gostam mais de atuar em espaços
abertos ou fechados?
Gostamos
de atuar e todo o tipo de palcos. Num espaço fechado o nosso concerto torna-se
mais intimista e as pessoas percebem melhor o conteúdo das nossas músicas. Por
outro lado, também tivemos muito bom feedback em concertos que demos ao
ar livre, portanto achamos que ambos o cenários se adequam à nossa banda.
Quais os vossos planos para
2021, visto que todos os concertos de 2020 foram cancelados devido a pandemia?
Tivemos
um concerto cancelado no passado dia 28 de março e, devido a esta crise,
vêmo-nos impossibilitados de marcar mais concertos. Resta-nos uma data marcada
para dia 21 de agosto, no Milagre Metaleiro Open Air, esperamos que até lá a
situação desta pandemia esteja estabilizada. Para 2021 iremos procurar marcar
mais concertos e trabalhar na divulgação da nossa banda, enquanto trabalhamos
no nosso primeiro álbum.
O que podem esperar os vossos
admiradores no futuro?
Podem
esperar muita dedicação e trabalho vindo de nós e cada vez mais e melhores
temas no futuro. Somos uma banda que procura sempre por melhorar e que valoriza
muito o apoio que nos é dado.
Querem deixar aqui uma mensagem no
Via Nocturna para os vossos seguidores?
Nunca
desistam de lutar por vocês e de se tornarem as melhores versões de vocês
próprios. Procurem sempre transformar a vossa dor em arte, seja de que forma
for.
[Entrevista: Rita Sequeira]
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