Entrevista: Backwater

Quando um álbum se intitula Rock ‘n’ Roll History, promete uma viagem por essa sonoridade. E é, precisamente, isso que os Backwater nos trazem no seu segundo álbum, cinco anos após a estreia. Uma viagem pelos anais do rock ‘n’ roll, com uma sonoridade assente nos anos 70 e 80 e onde se cruzam diversas influências do blues rock ao rock sulista, passando pelo classic rock e pelo hard rock. Fred Gudit, guitarrista do coletivo, acedeu a falar-nos deste seu novo álbum.

 

Olá Fred, obrigado pela tua disponibilidade. Antes de mais, podes apresentar os Backwater aos rockers portugueses?

Olá rockers portugueses! Backwater é um grupo de hard rock da região suíça de Lausanne, composto por 5 músicos: um baixo, duas guitarras, uma bateria e um vocalista. A nossa música é influenciada pelo rock clássico dos anos 70 e 80.

 

Como é que surge o vosso e qual o seu significado?

A ideia para o nome da banda veio da música dos Status Quo Backwater. Isso pode significar várias coisas. Por exemplo, águas estagnadas como uma albufeira ou um lugar perdido na natureza. Encaixa muito bem, penso eu, no nosso estilo de rock tingido de blues.

 

Como se sentem com este novo álbum? Os objetivos foram atingidos?

Estamos muito felizes com o resultado da produção e esperamos que isso agrade ao maior número possível de pessoas!

 

De qualquer forma, houve um hiato de 5 anos entre este álbum e o anterior. O que aconteceu?

Fizemos muitos espetáculos e demoramos algum tempo a compor este novo álbum, tentando dar o melhor de nós mesmos.

 

Este novo álbum mostra uma coleção muito madura de músicas. Quando começaram a trabalhar nelas?

Todos em conjunto, demoramos dois anos a reunir as nossas melhores ideias. Foi um processo que levou um pouco mais de tempo porque toda a gente dá as suas ideias e sentimentos, mas, no final, acho que produz músicas mais ricas e interessantes.

 

Uma coleção de músicas que traz uma real demonstração da história do rock 'n' roll! Foi um objetivo vosso prestar homenagem aos maiores nomes da história do rock?

Somos grandes fãs dos grupos dos anos 70 e 80, foram eles que nos inspiraram. Quando compomos seguimos os nossos instintos, é indiretamente que os homenageamos através de nossa música.

 

O álbum foi gravado ao vivo em estúdio. Por que optaram por essa solução?

Quando tocamos em palco ou ensaiamos na nossa sala, necessariamente tocamos juntos. Queríamos tentar manter esse espírito vivo, cru e reproduzi-lo no nosso novo álbum.

 

Pelo facto de ter sido gravado ao vivo abriu espaço para jam sessions e improvisações?

As nossas músicas estavam completamente terminadas quando fomos para estúdio. Não tivemos muito tempo para gravar, o que deixa pouco tempo para improvisações.

 

Que objetivos têm em mente para os próximos tempos, especialmente no período pós-pandémico?

Continuar a fazer a música que gostamos e a compartilhá-la com o público.

 

Muito obrigado Fred! Queres acrescentar mais alguma coisa?

Até breve para um concerto em Portugal!


Comentários

DISCO DA SEMANA #47 VN2000: Act III: Pareidolia Of Depravity (ADAMANTRA) (Inverse Records)

MÚSICA DA SEMANA #47 VN2000: White Lies (INFRINGEMENT) (Crime Records/We Låve Records)

GRUPO DO MÊS #11 VN2000: Earth Drive (Raging Planet Records)