Depois de um EP, um single e um split, os
White Magician de The Great Kaiser chegam ao primeiro álbum, Dealers Of
Divinity, num lançamento pela Cruz del Sur Music. Proto heavy metal
clássico e místico, com influências do rock dos anos 70 é o que a banda
nos propõe. E para conhecermos melhor este projeto e de que forma se cruza com
os The Great Kaiser’s White Magician, fomos conversar com o líder e mentor, The
Great Kaiser.
Olá
The Great Kaiser! Obrigado pela tua disponibilidade. Em primeiro
lugar, gostaria de vos dar os parabéns pelo vosso ótimo álbum! Suponho que estejam
orgulhosos...
Obrigado! Eu estou orgulhoso! Que escolha tenho?
Já agora, podes
apresentar os White Magician aos rockers portugueses?
Somos uma banda de hard rock/heavy metal de
Michigan. Quatro amigos que desempenham quatro papéis diferentes na criação
desta música.
Como surgiram as vossas
alcunhas e têm algum significado em particular?
Claro. Eu sou o The Great Kaiser, isso parece
óbvio. Mofang Tengrand traduzido do chinês é Magic Box 10k; Mars
Mysterio é porque o seu nome é Marte e ele é um misterioso filho da puta; e
Drummer Master Commandriani porque é o comandante mestre da bateria.
O que te motivou a
começar esta banda e de que forma as tuas experiências anteriores em outras
bandas influenciaram a forma como soam os White Magician?
Eu tocava numa banda de black metal chamada Isenblast
e estava a começar a fazer jams com os Demon Bitch e aconteceu ter
escrito um riff que gostei (refrão de Devil’s City) que não tinha
utilidade nas outras bandas.
Quais são as tuas principais
influências, tanto musical quanto liricamente?
Blue Öyster
Cult (Sandy Pearlman), King Diamond/Mercyful Fate, Survivor,
Electric Light Orchestra.
Considerando que tu é o
guitarrista e vocalista existe alguma ligação entre os White Magician e os The
Great Kaiser’s White Magician?
Sim, sou eu que estou nos White Magician e nos The
Great Kaiser’s White Magician. Tenho uma imagem que pode ajudar a
explicação da banda.
Depois de um EP, um single e um split,
aqui está, finalmente, o vosso primeiro álbum, Dealers Of Divinity. Como
te sentes com esta criação?
Sinto-me muito bem. Fico feliz por ter acabado e feliz
por ter investido tempo para fazer o que eu queria que fosse. Os opositores, que
se lixem!
Como foi o vosso método
de trabalho - processo criativo, composição e gravação de músicas - para este
álbum?
Duro! Muito trabalho solitário. Escrevi as músicas,
mostrei-as à banda ou, em alguns casos, apenas ao DMC e, quando o DMC soube das
músicas, fomos a Lansing para gravar a bateria cercada por cartões de basebol.
Liricamente, que
questões são abordadas nas tuas músicas?
Standards do heavy metal... magia, amor, perda, missas e grande
conspiração.
De que forma a Covid vos
afetou e o que fizeram para superar a situação?
Aqui não há nenhum conto heroico. Só tenho trabalhado
muito. Não acredito que o tenha superado. Estou apenas a existir dentro dele
até que não exista mais.
Comentários
Enviar um comentário