Entrevista: Command The Machyne



Conhecido por ter pertencido aos Destillery, Florian Reinmann estava parado há 15 anos. E quando dizemos parados, dizemos mesmo afastado da música. Mas o guitarrista Sasch Machyne resolveu tirar o vocalista alemão do seu longo período de hibernação e assim nasceram os Command The Machyne, cujo álbum de estreia, homónimo, teve lançamento em abril do ano passado. E, por via disso, fomos averiguar como está o renascimento do golden throat.

 

Olá Florian, em primeiro lugar, obrigado pela tua disponibilidade para esta entrevista! Em segundo lugar, sê bem-vindo de volta! O que te motivou a voltar com um novo projeto 15 anos depois?

Muito obrigado! Sasch foi o gatilho para que eu começasse a cantar novamente. Ele perguntou-me se poderíamos fazer algumas músicas juntos. Os primeiros sons convenceram-me imediatamente e recomecei.

 

O que tens feito durante esse longo hiato, musicalmente falando?

Musicalmente nada. Infelizmente, não consegui encontrar uma conexão adequada e queria permanecer fiel ao meu estilo. Na altura também tive problemas vocais. Portanto, não foi assim tão difícil para mim parar de cantar.

 

Quem te convenceu a começar este projeto? São os mesmos elementos que gravaram a estreia homónima?

No início foi apenas por divertimento. Criar algumas músicas. Ver como se desenrola e se é divertido. Depois, reunimo-nos, fizemos amigos e implementamos as nossas ideias.

 

Quando começaste este projeto, que objetivos e ambições tinhas?

Há 3 ou 4 anos atrás começamos a escrever canções. Algumas aparições foram planeadas este ano, o que é claro que não aconteceram. Algumas novas canções estão em andamento. Queremos fazer outro álbum, mas sem a pressão do tempo.

 

Como surge este nome para a banda, Command The Machyne? Pergunto isso porque é um nome que nos leva para algo mais mecânico e o vosso som não é assim...

É difícil encontrar algo que não existia antes ou que não foi lembrado. O nome e logotipo são facilmente reconhecíveis. Isso é mais importante do que ter bom senso do nome, mas que nenhum porco se lembra (risos).

 

Todas as músicas deste álbum são totalmente novas ou recuperaste algumas das tuas criações anteriores?

Pegamos em algumas músicas que ainda tínhamos na gaveta. O que tornou a colaboração mais fácil no início.

 

Que novidades musicais têm os CTM para mostrar aos seus antigos fãs e o que prepararam para convencer os novos?

Antes de mais nada, queremos fazer música como gostaríamos de a ouvir. Sem influências externas ou diretrizes. Expressar o que nos toca, comove ou simplesmente nos inspira. Acho que vamos continuar a fazer no futuro... o estilo vai solidificar e soar como CTM.

 

Mais uma vez Florian, muito obrigado pelo teu tempo! Queres deixar alguma mensagem para os teus fãs?

Obrigado Pedro. Visitem-nos no Facebook. Ocasionalmente, relataremos em que fase está. Lá também podem entrar em contacto connosco ou comprar o nosso álbum.



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