Ivy Gold é um novo projeto
nascido na Alemanha, quase por coincidência refere a nossa convidada, a
poderosa vocalista Manou, por intermédio dela própria e de Sebastian Eder
(Avalon). Nascido na Alemanha, mas que rapidamente se transformou num projeto
mundial com elementos do Reino Unido e Estados Unidos. E elementos que todos
buscam uma nova abordagem criativa. Assim nasceu Six
Dusty Winds, um álbum de um blues rock moderno, mas capaz de injetar
muitas outras influências.
Olá, Manou, tudo bem? Ivy Gold é um novo projeto empolgante. Podes contar-nos
como se tornou real?
Olá! Obrigado - estou muito bem! Ocupada, mas muito
feliz. Os Ivy Gold juntaram-se quase
por coincidência - OUT OF THE BLUE.
Sebastian e eu fizemos uma pré-produção de um monte de músicas nossas. Inicialmente,
queríamos apenas ver como soavam as nossas músicas e, de certa forma, foi isso.
A maioria das músicas soava muito bem e surgiu a ideia de enviar as demos para algumas pessoas e ver o que
acontecia. Tal Bergman trabalha com Joe Bonamassa e em casa ouvíamos
bastante a sua banda Rock Candy Funk
Party - então uma noite ganhei coragem dentro de mim e contactei o Tal
perguntando-lhe se estaria disposto a tocar bateria nas nossas canções. E
adivinha - ele gostou da nossa música - acredita em mim - fiquei emocionada!
Daquele ponto em diante, sabíamos que algo especial estava a acontecer - totalmente
do nada, tínhamos um projeto e decidimos montar uma grande banda, não apenas
para o estúdio, mas também para uma tournée
ao vivo. O nosso amigo Kevin Moore
entrou logo em seguida e pedi ao meu querido amigo Sari Schorr que me ajudasse a encontrar um ótimo teclista - foi
assim que encontramos o incrível Anders
Olinder do Reino Unido. Assim montei uma banda cosmopolita muito especial
com membros dos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha!
Todos vocês são veteranos em outras bandas. O que tentaram alcançar com esta
nova experiência?
Cada banda é diferente e traz novas experiências
porque se trabalha com novas pessoas. Cada músico tem o seu próprio estilo,
vibração e energia que, claro, influenciam a música e como ela é arranjada e
tocada... acho que toda a gente precisa de variações, novas entradas, novas
experiências. Como artista, não podes parar de evoluir e explorar. Há sempre há
algo novo!
De qualquer forma, todos permaneceram nas suas bandas/projetos originais,
certo?
Sim, todos também permanecem com as outras bandas e
projetos. Não há necessidade de sair de nenhum outro compromisso/banda.
Como tem sido a experiência de trabalharem juntos para este álbum?
A maneira como trabalhamos juntos para este álbum foi
ótima! Muito relaxado, estruturado e direto ao ponto. É ótimo trabalhar com
grandes profissionais porque fazes as coisas rapidamente e ficas feliz com os
resultados.
Além disso, esta direção musical é algo novo para alguns de vocês. Como se
sentem neste novo caminho?
Estamos todos muito felizes com o resultado final do
álbum. Sim, às vezes é ótimo experimentar novas direções musicais, não é nada que
seja planeado. A música não é um campo onde comeces a escrever com a mente. É o
contrário. Primeiro crias algo com os teus sentimentos e intuição e depois
colocas uma etiqueta.
Como é que foi concebido o álbum Six Dusty Winds?
Não havia nenhum conceito por trás do álbum, pois tudo
aconteceu sem plano nem roteiro! Compusemos as músicas apenas por diversão e
para o nosso próprio propósito. Mas quando recebemos algum feedback inicial, todo o projeto ganhou uma espécie de dinâmica própria
e um veio após o outro. Primeiro estávamos à procura de músicos e descobrimos esse
conjunto incrível de pessoas que não estavam nos planos, simplesmente aconteceu!
Que as músicas soassem tão boas, era o nosso sonho, mas nunca esperamos um
álbum como este! Como vês, passo a passo o projeto amadureceu...
E como é que descreverias o álbum para os nossos leitores que não vos conhecem?
Female fronted contemporary bluesrock seria um termo geral. Indo mais fundo, descreveria as
nossas músicas como cheias de energia, mas muito emocionais, às vezes muito rock, mas melancólicas. A banda sabe
exatamente como trazer material de rock,
blues, funk e prog para todo o
seu potencial.
Este é um projeto apenas de um álbum ou têm intenção de lançar mais
material no futuro?
Inicialmente não pensamos sobre isso. Gostamos muito
de fazer o nosso álbum de estreia e agora que recebemos um feedback tão bom da imprensa e dos fãs de todo o planeta, começamos
a pensar em outro álbum, sim!
O que têm planeado para os tempos pós pandemia?
Fazer música, tocar ao vivo, viajar, divertirmo-nos e
aproveitar a vida como ela deveria ser!
Muito obrigado, Manou! Queres enviar alguma mensagem para os vossos fãs?
Vamos todos permanecer positivos e conectar-nos uns com os outros através da nossa música! A música é um curador e constrói pontes entre as pessoas, não importa onde estejam, a cor da pele e a crença que sigas - todos somos um com a música! Muito obrigado por esta entrevista!! E, claro, por compartilhares e apoiares Ivy Gold! Apreciamos muito e significa muito para nós!!
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