Johan Kihlberg continua a promover alterações no seu projecto. E
a principal, está relacionado com o facto de, para Spirit
Of Alchemy, ter apostado num único
vocalista, Jonny Lindkvist. E se a intenção era transmitir um sentimento maior
de banda, isso foi plenamente conseguido. Outra novidade é a mudança de
editora, com a entrada na Metalville Records. Ainda sem se saber se a data com
os KISS, a 23 de Junho, em Gotemburgo, se realizará ou será adiada para 2022, o
baterista sueco – atualmente mastermind
do projeto, voltou a conversar com Via Nocturna.
Olá Johan! A última vez que conversamos, afirmaste que o teu próximo
álbum seria um álbum matador. Na tua opinião, conseguiu atingir tal objetivo?
Com
certeza, decidimos fazer o nosso álbum mais pesado até agora e isso fizemos com
certeza. Estou muito satisfeito com o resultado final.
Precisamente, além do teu melhor, este também é o álbum mais
pesado. O que estás a tentar alcançar com este aumento de peso?
Obrigado,
eu gosto de todos os estilos de música, como deves ter notado nos meus
primeiros 5 lançamentos e desta vez eu e o guitarrista e co-produtor Lars Chriss decidimos fazer um álbum de
hard rock/heavy metal completo e
direto. Não estou a tentar alcançar nada, apenas gravo músicas que gosto. Até
agora, cada álbum dos Impera foi
diferente e isso vai continuar. Apenas faço o que quero e até agora tem
funcionado muito bem se vires as críticas em todo o mundo.
Para o Age Of Discovery,
convidaste vários cantores. Por que decidiste, desta vez, entregar todos os
vocais ao Jonny Lindkvisk?
Quando
ficou claro fazer um álbum com o mesmo estilo de música em todo o álbum, rapidamente
decidimos ter o mesmo vocalista em todas as músicas e trabalhar com menos
pessoas desta vez. Jonny Lindkvist
nos vocais, Lars Chriss nas
guitarras, John Leven no baixo e Snowy Shaw na bateria. Eu queria um
sentimento mais de banda.
Mas continuas com um line-up de estrelas. É fácil reunir todos estes músicos talentosos?
É, eles
são todos amigos meus e do Lars. Como fazemos sempre depois de todas as músicas
estarem escritas, sentamo-nos e conversamos sobre quem queremos e quem se
encaixa melhor nas músicas. Depois chamamos todos e até agora para 6 álbuns,
todos a quem pedimos disseram sim para fazer parte da sempre crescente família Impera.
Como foi o processo de escrita desta vez? Tu e Lars Chriss foram
os compositores de todas as canções ou algum dos convidados também ajudou?
Quando
decidimos fazer um álbum de heavy metal
foi natural que Lars fosse o principal compositor das músicas comigo como
co-compositor, já que Lars tem o heavy
metal no seu sangue e tal como em Age
Of Discovery, o nosso bom amigo Mick
Devine escreveu as letras.
Este é um álbum conceptual? Se sim, podes contar-nos um pouco da
história?
Nada
disso, é apenas um álbum de rock/metal
muito bom, sem nenhuma temática, mas tenho estado a pensar em fazer um álbum
conceptual no futuro. Veremos o que acontece.
Gravaram algum vídeo para promover este álbum?
A editora
produziu dois lyric vídeos para os
dois primeiros singles e nós filmamos
um vídeo para o nosso terceiro single
Nothing Will Last e todos os três foram muito bem recebidos.
Em 2019, lançaste The Rage, uma curta banda sonora original. O
que retiraste dessa experiência?
Sempre
adorei bandas sonoras de filmes e também sou colecionador. O filme The Rage foi o segundo filme que fiz,
tendo feito a música para o filme Blueprinted
há muitos anos atrás. Adoro escrever músicas assim e sempre foi muito fácil
para mim. Na semana passada pediram-me para fazer outro filme, uma
longa-metragem, pelo qual estou ansioso.
A 23 de junho, em Gotemburgo, irás abrir para os KISS na End Of The Road Tour. O que está planeado para essa noite memorável?
Provavelmente,
esse espetáculo será adiado para 2022 devido à pandemia, mas quando acontecer,
será a noite mais incrível de todas. Sou fã de longa data dos Kiss e conheço-os
desde sempre e, como sabes, trabalhei com alguns deles. Bruce e Bob Kulick
tocaram nos dois primeiros álbuns de Impera e fiz tournée com Vinnie Vincent
como baterista em 96.
Quais são os principais objetivos que gostarias de
cumprir quando esta pandemia acabar?
Já
começamos a escrever para o nosso 7º álbum, mas isso ainda vai durar um pouco; queremos
sair em tournée. Temos espetáculos
marcados para setembro, por isso espero que até lá a pandemia tenha acabado. Para
mim, tudo se resume a compor música e tocar ao vivo. É a minha vida inteira e,
de vez em quando, vejo um filme no meu home
cinema.
Obrigado, Johan. Queres enviar alguma mensagem aos
teus fãs portugueses?
O
prazer é meu. Obrigado por todo o apoio, é muito importante. Visitem-nos em
www.impera.org ou no Facebook e Instagram para as últimas notícias.
Obrigado, novamente.
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