Se o objetivo era criar uma
banda de rock inovadora, isso foi amplamente
conseguido. A ideia de juntar um acordeão a fazer o papel da segunda guitarra
resulta particularmente bem e So Schön é um disco único. Uma estreia
onde folk, hard rock e punk andam de mãos dadas de uma
forma absolutamente natural. Para conhecer melhor esta entidade que compartilha
o nome com uma lendária cerveja Berlinense, fomos conversar com o guitarrista e
vocalista Bruno.
Olá Bruno, tudo bem? Parabéns
pela estreia e obrigado pela disponibilidade. Antes de mais, podes apresentar a
banda aos rockers portugueses?
Obrigada. Sim, claro. Nós (Tom, Klaus, Marco e Bruno) somos os Doppelbock, uma banda rock de uma pequena cidade na Alemanha. A
nossa música é uma mistura de diferentes géneros de rock. Se quiseres especificar, será entre punk-, hard- e folkrock. Mas não queremos classificar a
nossa música, por isso, pensamos que a melhor maneira é ouvires as nossas
músicas e criares a tua própria opinião.
Doppelbock
é um novo e empolgante projeto. Podes contar-nos como tudo começou?
Eu e Klaus, baterista, somos irmãos e fazemos música desde que me lembro.
No ano de 2014 criamos os Doppelbock.
O objetivo era criar algo que não existia antes na Alemanha: começar uma banda
de rock com um instrumento tradicional
em vez de uma segunda guitarra, o acordeão. Com o Marco (acordeão) e o Tom
(baixo e guitarra) encontramos alguns músicos que compartilham a nossa paixão
pela música.
Porque
escolheram para nome da banda a marca de uma cerveja tradicional e histórica de
Munique?
O nome da nossa banda não tem nada a ver com isso. É difícil de explicar.
Quando procuramos por um bom nome de banda, alguém lançou Doppelbock e todos gostaram instantaneamente. E foi escolhido. Mas
não há outra história interessante a este respeito... Talvez devêssemos pensar
em algo melhor. Digamos que foi a vontade de Deus!
Que
outras experiências tiveram antes dos Doppelbock?
Éramos muito jovens (17) quando começamos com esta banda. Portanto, não houve
nenhuma outra banda importante antes de Doppelbock.
Que
nomes ou movimentos citarias como as vossas principais influências?
As nossas principais influências são provavelmente Dropkick Murphys, Airbourne
e algumas bandas de punk e rock alemãs.
Quando
surgiu a ideia de substituir uma segunda guitarra por um acordeão? De que forma
esse aspeto peculiar vossa música é trabalhado?
Como disse, sempre quisemos criar algo novo. Quando encontramos um acordeão
velho e o levamos para o ensaio, vimos a oportunidade de atingir esse objetivo.
Tentamos usá-lo como uma guitarra solo.
Como
definirias So Schon
para os leitores que não vos conhecem?
É um álbum para todos que gostam de rock.
Da balada tranquila e triste à rápida e motivadora canção punk-rock, está lá tudo incluído.
Como
foram as sessões de escrita e gravação? Correu tudo como planeado?
Como tudo ao vivo, não. Tivemos que lutar com a covid e outros problemas.
Portanto, a gravação demorou muito mais do que o planeado. Mas no final,
gravamos um ótimo álbum e é isso que importa.
Já
têm alguma coisa planeada para o palco para quando esta situação de pandemia
acabar?
Sim, o primeiro é em outubro de 2021, mas esperamos que a situação permita
alguns espetáculos antes.
Obrigado
mais uma vez, Bruno, foi uma honra fazer essa entrevista. Queres enviar alguma
mensagem para os vossos fãs?
Estamos muito orgulhosos por termos a oportunidade de falar com os fãs de música portuguesa e aguardamos todo o apoio. Obrigado, pessoal!
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