(2021, High Roller Records)
[Lançamento: 11/junho/2021]
O movimento de reavivar antigas bandas
continua bem intenso e os Witch Cross são uma das últimas adições à já
longa lista. Nascidos na Dinamarca em 1979 como Blood Eagle, mudaria o
nome para o atual em 1982 e cessariam funções em 1986. O regresso ocorreu em
2011 e, desde então, já lançaram dois álbuns, incluindo este Angel Of Death.
Este que nos traz uma bela coleção de canções bem na veia do metal
escandinavo tradicional, com Mercyful Fate à cabeça. Mas o dinamismo que
é impresso nos temas de Angel Of Death torna este disco muito mais que
isso. Embora a sonoridade se situe sempre em campos muito tradicionais, quer a
componente épica de uns Manilla Road quer o obscurantismo de uns Black
Sabbath está bem patente. De forma inteligente o quinteto de Copenhaga introduz
passagens harmónicas e breaks, gerindo de forma apelativa os ritmos e os
tempos. Tal acontece em diversos momentos espalhados ao longo do disco o que
faz com que o interesse se mantenha sempre em alta. Estilisticamente, Angel
Of Death está mais próximo dos anos 80 e dos primórdios da banda, mas
acrescido do know-how, entretanto adquirido. Portanto, este não é um
disco de grandes inovações. Antes, é uma forma de apresentar como fazer bom metal
tradicional, respeitando as tradições, imprimindo algum cunho pessoal e fazendo
destacar a qualidade das canções. Canções que se pautam, portanto, pela
qualidade elevada e pelo equilíbrio que transportam para o álbum enquanto um
todo sem quebras nem momentos menos interessantes. Bem se pode dizer que oito
anos após Axe To Grind e 37 após Fit For Fight, os Witch Cross
mostram-se em plena forma e com pedalada para mais... [89%]
Highlights
Angel Of
Death, Marauders, Siren’s Song, Phoenix Fire, Warrior
2.
Angel Of Death
3.
Marauders
4.
Evil Eye
5.
The Chosen One
6.
Phoenix Fire
7.
Siren's Song
8.
Eye Of the Storm
9.
Last Rites
10.
Warrior
Line-up
Kev
Moore – vocais
Mike
Koch – guitarras, teclados, percussão, glockenspiel, backing vocals
Jan
"Little John" Normark – baixo
Paul
Martin – guitarras
Jesper
Haugaard - bateria
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