Entrevista: Voodoma

 


Cinco anos depois de Gotland e com uma viagem pelos westerns pelo meio, com a aventura Ghost Reaper, Mikk Hollenberg e os Voodoma regressam aos discos. A poeira do velho oeste deu origem a momentos sombrios e mais pesados com um Hellbound que também serve de homenagem aos Warlock, como nos contou o guitarrista de Dusseldorf.

 

Olá, Mikk! Obrigado pela disponibilidade! A última vez que conversamos foi a respeito do álbum dos Ghostreaper, mas agora estás de regresso com um novo lançamento da tua banda principal, Voodoma, o primeiro desde Gotland. Como foi o processo de composição deste novo álbum?

Olá, Pedro, obrigado pela entrevista! A escrita para este álbum foi uma viagem muito longa. Cada música foi uma jornada com muitas mudanças na música e nas letras. Mas estamos muito felizes com o resultado e esperamos que as pessoas também gostem dele.

 

Como referi, entre os álbuns dos Voodoma dedicaste-te ao teu gosto pelos westerns no projeto Ghostreaper. Desta vez, em Hellbound voltas às histórias sombrias, acredito eu. Quais são as principais questões em torno deste novo álbum?

A principal razão era que estava na altura de um novo álbum dos Voodoma e estávamos prontos para trabalhar em novas músicas. Entre os dois álbuns foram 3 anos.

 

A pandemia tem alguma influência – positiva ou negativa – no desenvolvimento desta gravação?

Na verdade, a pandemia deu-nos muito tempo para escrever este álbum e trabalhar em cada pequeno detalhe. Não podíamos fazer espetáculos, então focamo-nos muito no álbum.

 

Quando começaste a trabalhar neste novo álbum?

A primeira composição para o álbum começa em 2019 com a faixa-título Hellbound.

 

Sendo este o teu oitavo álbum, em que ponto da tua carreira o colocarias?

Os primeiros 4 álbuns foram autoproduzidos, logo não têm muita relevância. Os últimos álbuns deram-nos a oportunidade de despertar mais públicos, espetáculos e interesse para a banda.

 

Porque escolheram um título como Hellbound?

O nome foi a primeira ideia na minha cabeça e todos os membros da banda gostaram. E também é uma homenagem à banda de Heavy Metal Warlock e ao seu álbum Hellbound dos anos 80. Somos da mesma cidade!

 

No que toca à criação e composição seguiram a mesma metodologia dos álbuns anteriores?

Sim, eu começo com a música e depois escrevemos as letras. A diferença foi nos muitos pequenos detalhes, mais backing vocals e coros e muito mais tempo para misturar e masterizar as faixas.

 

Como estão os teus trabalhos e desenvolvimentos sobre um segundo álbum dos Ghostreaper?

Neste momento toda a minha atenção está nos Voodoma. Mas quem sabe, talvez haja outro álbum dos Ghostreaper no futuro…

 

Têm algum espetáculo planeado para promover este álbum?

Sim, temos programados alguns espetáculos no meio do ano! Esperamos que possam acontecer!

 

Obrigado, mais uma vez, Mikk. Queres acrescentar mais alguma coisa ou enviar uma mensagem para os vossos fãs?

Obrigado e sim, ficaríamos felizes se ouvissem o álbum!

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