Com músicos italianos e
alemães, os The Loyal Cheaters estreiam-se com Long Run…
All Dead! e prometem espalhar muito glam rock e hard rock pelo
mundo. Atitude não lhes falta e grandes canções também não. Portanto, tudo
conjugado para um futuro brilhante. E já agora: a vontade também está presente.
Por isso o quarteto já se aplica na criação do seu álbum número 2. Enquanto ele
não está pronto, quisemos auscultar as sensações a respeito do primeiro.
Olá,
Lena, em primeiro lugar, obrigado pela tua disponibilidade. The Loyal Cheaters
é uma banda nova, portanto, podes apresentá-la aos rockers portugueses?
Ei! Somos uma banda Turbo
Rock’N’Roll formada em 2020 e com membros da Itália e Alemanha. Acabamos de
lançar o nosso primeiro álbum Long Run… All Dead! pela DeadBeat
Records e estamos super-animados para finalmente o apresentar ao vivo!
Quais são os vossos objetivos e
ambições com The Loyal Cheaters?
Bem, acabamos de lançar o
nosso primeiro álbum e também estamos felizes em ter algumas edições em vinil
que são obrigatórias para os amantes da música e colecionadores (como todos
nós!). Para o futuro, já estamos a escrever um novo álbum enquanto promovemos o
primeiro com espetáculos ao vivo em Itália. Também esperamos fazer uma tournée
pela Europa em breve! Como banda, é importante que cada membro esteja feliz e
se divirta enquanto toca Rock'N'Roll, o resto virá se acreditarmos nele
e formos apaixonados por ele.
Que nomes ou movimentos mais vos
influenciaram?
O nosso som mistura o fuzzy
do Glam Rock inicial e o lado mais pop do Punk do final
dos anos 70 como KISS, Dictators, Joan Jett, mas também
fazemos referência às primeiras bandas de heavy metal (uma menção
especial a Budgie), sem esquecer o movimento Action Rock com Hellacopters
e Backyard Babies entre muitos.
Qual o vosso background musical?
Que experiências musicais anteriores trouxeram para os The Loyal Cheaters?
Todos nós viemos de
diferentes projetos e bandas, mas os The Loyal Cheaters formaram-se exatamente
porque estávamos à procura das pessoas certas para tocar. Às vezes podes tocar
com músicos extremamente talentosos, mas simplesmente não sentes a conexão ou
não compartilhas a mesma visão da banda. Estávamos a tocar em diferentes bandas
com influências de hard rock, punk rock ou simplesmente rock'n'roll,
e é daí que vem o som dos The Loyal Cheaters.
Como surge o nome da banda? Tem
algum significado?
Uma noite Max contou-nos uma
história que envolvia uma ex-namorada dele. Ela estava com muito ciúmes e na discussão
ela disse: “tu ages como se fosses leal, mas sabes que és um traidor!” Achamos
que é uma contradição engraçada, e também combina com a atitude da banda. Nós
não somos filhos da p…; nós somos os Traidores Leais!
A banda foi formada em 2020.
Podemos considerar este projeto como filho da pandemia?
A ideia da banda nasceu
antes da pandemia, e na verdade foram Lena (guitarra e voz) e Richie (bateria)
que começaram a compor e tocar juntos pela primeira vez no verão de 2019. A
banda completa só começou em 2020 porque demorou algum tempo até encontrar as
pessoas certas para tocar. Podemos dizer que a pandemia influenciou a forma
como nos conhecemos, pois talvez não tivéssemos conhecido Max e Tommy num mundo
sem covid.
A
propósito, de que forma a pandemia afetou a criação deste álbum?
Influenciou muito a forma
como trabalhávamos. Em primeiro lugar, porque não tivemos a oportunidade de
ensaiar com a frequência que qualquer banda que tem que escrever músicas e ir
para um estúdio deveria fazer. Trabalhávamos muito sozinhos em casa e assim que
possível, reuníamo-nos para tocar juntos. Por um lado, foi muito produtivo
porque toda a gente se esforçou muito em casa, o que pode não ser normal se
sabes que vais tocar a cada 2/3 dias com a banda. Por outro lado, era muito
difícil ir ao estúdio por causa dos confinamentos que aconteciam durante
meses/semanas diferentes. Portanto, era difícil agendar e planear as sessões de
gravação. Mas ei, conseguimos fazer isto!
A
banda tem membros italianos e alemães. Como fazem para gerir essa situação?
Lena mora na Alemanha,
enquanto Tommy, Richie e Max são de cidades diferentes da mesma região da
Itália. Tentamos organizar o máximo com antecedência, para que ela possa
reservar os voos e venha tocar connosco. Às vezes tocamos sem ela, gravamos o ensaio
e mandamos-lhe para que ela saiba o que mudamos/criamos e já poder preparar a sua
parte ou dar o seu feedback. Há 50 anos seria impossível tocar numa banda
como estamos a fazer agora, mas a tecnologia também tem um lado positivo e é
primordial para nós continuarmos a fazer música juntos.
E o
título do álbum – Long Run… All Dead!. O que significa?
Long Run… All Dead! não é apenas uma
citação de J.M. Keynes, um economista, mas um lema de vida para a banda.
Tens que agir agora, sonhar agora, viver agora e não ter remorso nem medo de falhar,
pois a longo prazo estaremos todos mortos. Nós tivemos a mesma atitude ao
escrever este álbum, nós realmente queríamos que este projeto fosse lançado e
tocado ao vivo!
Surrender
foi o primeiro single e é uma versão dos Cheap Trick. Por que incluíram
essa música no álbum? São os Cheap Trick um nome importante para vocês?
A música é uma das faixas
favoritas de Richie (baterista) e também está num filme de comédia de fãs sobre
os KISS - Detroit Rock City. Nós tocamos a música, mas mudamos um
pouco os arranjos e a melodia. A editora gostou muito da nossa versão e por
isso foi proposto colocá-la no álbum - todos nós adoramos os Cheap Trick!
Além
deste, têm outros singles retirados deste álbum?
Sim, temos No Saturday
Nites, para o qual fizemos um vídeo no Youtube e podem encontrá-lo em
https://www.youtube.com/watch?v=RUDkqBxGc40
Estamos a planear lançar
outros 2 singles com vídeos do álbum, portanto, se estiverem curiosos,
podem inscrever-se no nosso canal do YT para receber notificações assim que
eles forem publicados!
Após
este grande trabalho, quais serão os próximos passos e ambições para os The
Loyal Cheaters?
Como mencionado, já
estamos a escrever o álbum #2. Não queremos esperar muito entre o primeiro e o
segundo álbum, principalmente porque somos uma banda nova e queremos divulgar o
nosso som o máximo que pudermos!
Mais uma vez, obrigado, Lena. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Obrigado por esta oportunidade e adoraríamos ir tocar a Portugal!
Comentários
Enviar um comentário