WTF (BLACK
ROSE UK)
Pure
Steel Records
Lançamento: 24/junho/2022
Têm sido muitas as bandas
dos anos 80 que, a pouco e pouco, vão regressando ao ativo. Os Black Rose
(ou Black Rose UK para serem distinguidos de um milhão de outras
bandas com o mesmo nome), são mais um dos recentes exemplos, embora até já
tenham lançado Cure For Your Disease em 2010. WTF é, então, o seu
mais recente disco que nos traz uma sonoridade com uma matriz assente nos anos
80, mas bem polida segundo os critérios atuais. Ou seja, um som tradicional
fortemente atualizado. Mas, não deixa de ser um álbum estranho, este WTF.
Desde logo, porque é preciso esperar meio álbum para surgir o primeiro momento
empolgante. A partir daí, os Black Rose como que se transfiguram e
crescem exponencialmente. O que faz com que a segunda metade seja claramente
mais interessante que a primeira. Mas, o que tem de errado a primeira? Pois,
esse é outro assunto estranho. Esta primeira metade tem tudo para funcionar:
boa produção (como já referimos), bons executantes, dinâmicas da secção
rítmica, bons solos, afinações graves. O que falta são verdadeiras canções que
marquem e que se destaquem. Não é uma questão de fillers, nem uma
questão técnica, é uma questão de emotividade. São temas muito bem compostos, mas
que não conseguem fazer passar nenhuma mensagem. Como vimos, de repente tudo
muda e, então sim, temos os Black Rose com o seu metal
tradicional com infusões de thrash metal, nomeadamente da escola Metallica/Megadeth,
a mostrarem o que valem. Bom, também há um pouco de grunge em Broken.
Mas, nesta fase, já os Black Rose aqueceram bem os motores e já vão em
grande aceleração rumo a uma ponta final que até faz esquecer a má entrada. [83%]
Highlights
Never Take Me Alive, Broken, Armageddon, Devils Candy, WTF, Tattoos
& Lipstick
2. Devils Candy
3. WTF
4. Pain
5. Innocence
6. Detonator
7. Under My Skin
8. Twist The Knife
9. Tattoos & Lipstick
10. Never Take Me Alive
11. Broken
12. Armageddon
Line-up
Steve Bardsley – vocais, guitarras
Kenny Nicholson – guitarras
Kiko Rivers – baixo
Paul Fowler – bateria
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