Persephone (LIVING
TALES)
Ethereal
Sound Works
Lançamento: 27/setembro/2022
Depois de dois álbuns em
edição de autor, os portuenses Living Tales assinam pela Ethereal
Sound Works e lançam o seu terceiro e mais ambicioso álbum até à data. O
arrojo e a aposta forte em Persephone nota-se logo nos nomes envolvidos:
para a capa escolheram Augusto Peixoto e para a mistura e masterização
Alex Krull (Atrocity, Leave’s Eyes). Deste forma se consegue,
para aquele que se apresenta como álbum conceptual, uma imagem gráfica de
grande beleza e um trabalho de bastidores que, juntamento com o trabalho de
produção da banda e de Bruno Silva, consegue fazer ressaltar todas as
mais valias da banda. E essas são a aposta em composições fortes, densas,
compactas e sóbrias. Não são canções para começar logo a dançar ou aos saltos,
mas sim para ir degustando com tempo, dedicação e paciência. Canções para ir
descobrindo as mudanças de tempo, as alterações rítmicas, o trabalho guitarra
ou os cenários criados pelos teclados. Porque se a voz feminina los levaria
logo para o campo do metal sinfónico, a verdade é que Persephone
apresenta argumentos muito mais fortes no campo do prog metal. E é aí
que explana toda a sua riqueza em termos de composição abrindo vias de
progressão em diversas direções. O melhor exemplo está em Reckoning com
a inclusão de gaita-de foles e, pouco depois, alguns momentos de jazz. O
tema final, Odyssey, é um épico de quase um quarto de hora dividido em
três partes, envolto em partes com as mais diferentes orientações e com
sucessivas variações, mostra que nos Living Tales abunda qualidade,
criatividade e vontade de ir mais além. [84%]
Highlights
Immortal, Grit,
Odyssey, Reckoning
1.
Reign
2.
Reckoning
3.
Immortal
4.
Grit
5.
Poem
6.
Prodigal
7.
Odyssey
Luís Oliveira – guitarras
João Carneiro – baixo
Ricardo Carvalho – bateria
Ana Isola – vocais
Convidados
Paulo Oliveira – piano, Hammond
Íris Gonçalves – violoncelo (7)
Tiago Quelhas – backing vocals (4)
Internet
Edição
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