Ao quinto álbum, os
Dopelord já sabem como lidar com as coisas e se tudo corre bem, não vale a pena
mudar. Até porque, para Songs
For Satan, parece ter chegado ao fim a
saga dos bateristas, sendo a primeira vez que não houve troca. Alguns dias
antes de iniciarem a sua tour
europeia, o baixista e vocalista Piotr Zin falou-nos deste novo registo.
Olá,
Piotr, tudo bem? Obrigado por esta oportunidade de entrevista. Em primeiro
lugar, podes apresentar os Dopelord aos metalheads portugueses?
Olá, obrigado pelo convite. Dopelord é uma banda da Polónia, já
existe há mais de uma década.
Três
anos depois de Signs Of The
Devil, Dopelord está de volta com Songs For Satan. Que tipo de música
escolheram para apresentar neste álbum?
Eu preferiria que as pessoas
ouvissem a nossa música em vez de ser eu a tentar descrevê-la.
O
vosso último álbum foi lançado num momento em que a pandemia ainda afetava a
Europa e o mundo. Sentiram algum tipo de frustração por causa disso?
Foi há mais de três anos. Se
ainda sentimos frustração, já passou tudo.
Acredito
que não tenham pensado nisso quando chegou a altura de compor Songs Of Satan. Porém, que objetivos estabeleceram
para este novo álbum?
A nossa banda não é uma
corporação, não estabelecemos metas a alcançar. Tentamos gravar a melhor música
possível e depois queremos fazer o máximo de espetáculos possível.
Como foi o processo
de composição para este álbum? Mudaram alguma coisa em relação aos anteriores?
Nem por isso. É o nosso
quinto álbum, portanto já sabemos como lidar com as coisas. Se algo está a
funcionar, para que mudar? A única coisa diferente que realmente importa é que
desta vez não trocamos de baterista.
Pois, olhando para a
vossa formação, ela tem sido incrivelmente estável ao longo dos anos, exceto o
baterista. O que lhes acontece?
Alimentamos o próximo
baterista com o anterior. É uma tradição da banda.
Mas, ao que parece,
agora tudo corre bem com o Piotr Ochocinski. Encontraram o homem certo para a
bateria?
Parece que sim, sim.
Damo-nos muito bem e estamos felizes com esta formação.
Songs Of Satan é o vosso
quinto álbum, portanto uma marca relevante na carreira. Como analisam este álbum
e o caminho que tem trilhado até agora?
Estamos muito no início
desse caminho, se é que existe algum. Portanto, de momento é difícil dizer.
Sairemos em tournée daqui a uma
semana e continuaremos a partir daí. Lentamente, passo a passo, como sempre.
Por falar dessa tour,
na qual Portugal não está incluído, como está a ser a preparação?
Precisamos colocar muitas
coisas numa carrinha que é muito pequena. Praticamos um pouco, decidimos o setlist e vamos embora.
E depois, outra como
suporte dos Vader na sua tournée de 40.º aniversário. Quais são as vossas
expetativas para esses momentos especiais?
Esperamos ter momentos
incríveis. Fazer uma tournée com os Vader é pura diversão e prazer, portanto
não esperamos nada menos!
Obrigado, Piotr, mais uma vez. Queres enviar alguma mensagem aos vossos fãs ou para os nossos leitores?
Não deixem que todos os velhos peidos vos digam como viver a vossa vida.
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