Com Tales Of Rune fica completa a trilogia que os irlandeses Ren Marabou And
The Bersekers se propuseram realizar. Uma trilogia que começou em 2021 com
os álbuns Valhalla Waits e Sagas e terminou cerca de um ano depois. Apesar
de irlandês, o coletivo pratica metal
de influência nórdica, embora isso seja mais notório nas letras, que
propriamente nas estruturas. O trio formado por Ren Marabou (guitarras e
vocais), Michael Casserly (baixo ) e Terence McCann (bateria) juntou-se para
uma pequena conversa connosco.
Olá, pessoal, como estão? Em primeiro lugar, importam-se de
apresentar este projeto aos metalheads
portugueses?
RED MARABOU AND
THE BERSERKERS (RMATB): Estamos muito satisfeitos por chegar aos
vossos leitores e aos metalheads
portugueses.
A trilogia terminou com Tales Of Rune. Podem contar-nos em
que consiste essa trilogia?
TERENCE McCANN
(TM): Sim, Tales Of Rune
completou o que considero uma trilogia muito robusta de histórias e contos da
mitologia nórdica. Ouvido por ordem, podes ter uma sensação de progressão nas
composições e a mudança tonal do folk,
pós-hardcore em Valhalla Waits para riffs
clássicos de metal em Sagas e Tales of Rune. Ao longo dos três álbuns
há muitos estilos diferentes, incluindo algumas músicas que só poderia
descrever como sea-shanties (adoro
essas), portanto, sim, é uma mistura eclética com algo para todos.
Tales Of Rune já foi lançado há algum tempo.
Como têm sido as reações até agora?
TM: Tales Of Rune foi recebido de forma
muito positiva e as críticas apenas reforçaram nas nossas cabeças a ideia de
que, mesmo sendo irlandeses, escrever álbuns baseados na mitologia nórdica faz todo
o sentido. Também é muito importante espiritualmente para Ren e a conexão
irlandesa-nórdica é fascinante. As análises de Tales Of Rune parecem uma validação da nossa jornada.
Considerando que os três álbuns foram lançados muito próximos uns
dos outros, podemos assumir que as músicas foram todas escritas ao mesmo tempo?
REN MARABOU (RM): Foram
escritas separadamente, mas assim que um foi concluído, começou o trabalho do próximo.
A respeito do processo de composição deste álbum, usaram a mesma
metodologia ou mudaram alguma coisa em relação aos anteriores?
RM: Mantivemos
a mesma fórmula e equipamento, exceto talvez para alguns microfones diferentes
em cada álbum da trilogia.
Já têm novidades quanto a novas músicas ou um novo lançamento em
breve?
RM: Já
estamos a trabalhar num novo álbum, mas temos sido muito discretos sobre isso.
Digamos apenas que será o nosso álbum mais pesado e sombrio até agora. Em 2023,
cerca de 4 meses de trabalho foram dedicados ao álbum de 10 faixas até agora.
Estamos muito orgulhosos deste álbum, pois é dedicado ao meu pai que faleceu em
setembro de 2022.
Tocaram recentemente no Whiplash Festival. Como foi a experiência?
MICHAEL CASSERLY (MC): Sligo
Whiplash foi uma experiência incrível. O público pareceu gostar de nós e
todas as outras bandas foram excelentes. A organização foi ótima e sentimo-nos muito
bem-vindos. Muito obrigado a Benny, Eoin e todos os outros envolvidos na sua organização.
Que outros espetáculos
fizeram para promover Tales Of Rune?
MC: Temos estado ocupados a fazer espetáculos
para promover o novo álbum. Recentemente tocamos no Sligo Whiplash, no Demolition
Festival, fomos cabeça-de-cartaz no Burning
Metal Farewell no Fibber Magees
em Dublin e fizemos nosso próprio espectáculo no Speakeasy em Belfast. Também temos agendados alguns bons espetáculos:
tocaremos no Siege Of Limerick no dia
29 de outubro, abriremos para os poderosos Night
Demon em Cookstown no dia 23 de novembro e faremos o nosso espetáculo de
Natal em Sandinos em Derry em 14 de dezembro.
Obrigado pessoal, mais
uma vez. Querem acrescentar mais alguma coisa?
RMATB: Gostaríamos apenas de te agradecer, Pedro, pela
entrevista e esperamos algum dia ir ao teu belo país para alguns espetáculos e
conhecer alguns Metal Heads
portugueses. Tudo de bom dos Guerreiros Nórdicos Gael, Skål.
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