O EP Too
Big Too Early serviu de apresentação a um coletivo neerlandês que prima pela
originalidade. E por tentar sentar à mesma mesa eternos inimigos. Quer isto
dizer que os Rocket Fuel, banda de que vos falamos, cruza no seu cardápio
estilístico punk e metal. O resultado do EP foi tão bom, que a
banda avançou para o longa-duração, intitulado Under The Blades, motivo
que nos levou a esta conversa com o coletivo.
Olá, pessoal, obrigado pela disponibilidade. Podem apresentar
este projeto Rocket Fuel aos metalheads portugueses?
Rocket
Fuel é uma banda muito ativa de 4 elementos
que tocam heavy rock. Pensem em riffs e grooves metálicos
combinados com punk rock melódico.
O projeto nasceu em 2018. Por que o iniciaram? Quais foram as
vossas motivações?
Richard
iniciou o projeto inicial para tocar punk rock com influências de metal,
como forma de ter uma saída criativa e expressar sentimentos e energia através
da música pesada. Quando Remy entrou a banda foi nomeada de Rocket Fuel
e lançámos Too Big Too Early.
O que nos podem dizer a respeito das vossas principais influências?
Somos
influenciados por todos os tipos de música “real”, mas em termos de som temos
uma queda por bandas como Strung Out, Pantera, BFMV, Killswitch
Engage, Rise Against. O que importa é que seja verdadeira e pesada!
Under
The Blades
traz uma mistura entre melodias punk e riffs e solos de metal. O que vos inspirou a explorar esta união entre estilos?
É
isso que nos move como músicos. Poucas bandas combinam estes dois, mas, na
verdade, sentimos que há uma conexão incrível entre esses tipos de música!
De que forma trabalham no processo criativo? É um trabalho
individual ou esforço da banda?
O
processo criativo para este álbum veio principalmente de Richard e Remy, pois
já tínhamos escrito a espinha dorsal das músicas quando Olaf e Johan se
juntaram. Por exemplo: Richard surge com uma ideia de riff e linha
vocal, Remy reage a isso e traz ideias para a estrutura da música e assim
construímos a música
Como foi essa experiência de gravar o primeiro longa-duração?
O
processo do primeiro álbum foi um passeio fantástico! Começámos a escrever e
gravar quando a pandemia chegou! O nosso baixista e guitarrista não sentiram
vontade de estar com a banda, mas já tínhamos reservado tempo de estúdio, portanto
Remy e Richard gravaram a bateria e algumas partes de guitarra. Após uma pausa
e uma busca intensa, Olaf e Johan juntaram-se e conseguiram aprender e
contribuir muito com as músicas. Estabelecemos um vínculo e gravámos o resto do
álbum coletivamente.
Que temas e emoções tentaram transmitir em Under The Blades?
O
álbum reflete e aponta de um lado a ‘merda’ que vemos no mundo em que vivemos.
Uma ordem mundial cada vez mais progressiva que controla os seus “súbditos”.
Por outro lado, somos pessoas positivas e edificantes que conseguem ver a
matriz como ela é. Podemos traçar o nosso próprio caminho!
Os Rocket Fuel já tiveram oportunidade de Under The Blades ao vivo? Que mais têm planeado para o futuro?
Sim,
fizemos um grande espetáculo de lançamento no final de 2023 e planeamos uma
série de espetáculos nos Países Baixos como apoio ao lançamento. Há rumores de
que tocaremos em alguns países no estrangeiro em 2024, mas avisaremos quando acontecer!
Na verdade, adoraríamos tocar em Portugal em 2024, se houver uma oportunidade
(sintam-se à vontade para nos contactar se estiverem interessado em que
agitemos o vosso local).
Muito obrigado, pessoal! Querem enviar alguma mensagem para os nossos leitores ou acrescentar mais alguma coisa?
Obrigado por conferir Rocket Fuel, adoramos-vos!
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