Entrevista: Backyard Radio

 


Backyard Radio é o nome de mais um jovem projeto nacional que começa a dar os primeiros passos. Depois das habituais alterações de line-up e da fase de covers, os primeiros temas foram surgindo e já se podem ouvir nas plataformas digitais. Entretanto, um EP de cinco temas já está em preparação. Foi o vocalista e baixista César Santos quem nos orientou nesta viagem introdutória da banda.

 

Olá, César, tudo bem? Obrigado pela disponibilidade! Para começar podes apresentar os Backyard Radio? Quando é que se juntaram e com que objetivos?

Olá! Antes de mais, muito obrigado pelo convite, é com muito gosto que iremos fazer juntos uma viagem pela nossa história enquanto Backyard Radio. A banda foi formada em 2020, pela Marta Ferreira (baterista), por mim, César Santos (vocalista e baixista) e pelo Tiago Belfo (ex-guitarrista). Eramos colegas de escola no secundário e juntámo-nos com o objetivo de nos divertirmos com a música que até então apenas ouvíamos, mas não tínhamos tido oportunidade de tocar no contexto de grupo/banda. Decidimos experimentar: a Marta tinha uma garagem onde ensaiava e foi por lá que fizemos soar os primeiros acordes enquanto coletivo. Foi um acaso, uma amiga em comum que fez a ligação entre a baterista e o vocalista. Entretanto houve uma mudança de formação e entrou o Pedro Pereira a bordo enquanto guitarrista.

 

Podes falar um pouco das vossas experiências musicais anteriores?

A Marta tocava bateria numa escola de música local há cerca de 4 anos; eu sou o membro mais autodidata do grupo, inspirado pelo meu Pai (músico há vários anos) sempre tive contacto com música, tendo começado surpreendentemente na bateria, ainda tive umas aulas e depois enverguei pelo piano, guitarra, baixo, até a certa altura ter começado a acompanhar também a cantar… Já o Pedro, é o membro mais velho e experiente no que toca a bandas, passou por várias dentro de uma espiral mais extrema, no entanto, descobriu a música sozinho na escola como refúgio pessoal, tendo encontrado no hard rock/hair/heavy metal as suas maiores referências até aos dias de hoje…

 

Como tem sido o vosso trajeto até agora? 

O nosso caminho começou por tocar covers em vários moto clubes, festas municipais, eventos privados e clubes/festivais em geral, por todo o país. Também foi durante esta jornada que as primeiras ideias para originais foram surgindo. Temas como A Senhora Barroso e o O Brilho da Espada começaram a ser introduzidos nos nossos sets.

 

Se te perguntasse quais os nomes ou movimentos que mais vos influenciam, o que responderiam?

O Pedro, na onda do hard rock/heavy metal abordado anteriormente, teve e tem até hoje como maior ídolo o guitarrista Slash, dos Guns N’ Roses. Aliás, foi ele que lhe deu o click para pegar numa guitarra pela primeira vez. Menções honrosas para: Yngwie Malmsteen, Chuck Shuldiner (Death), James Hetfield (Metallica), Chris Holmes e Blackie Lawless dos W.A.S.P.; a Marta foi influenciada por nomes como Zac Farro (Paramore), Jay Weinberg (Slipknot), Eloy Casagrande (Sepultura); já eu tenho influências desde o rockabilly ao hard rock, desde o Elvis Presley ao Steven Tyler. Como banda, no geral, a pluralidade dos nossos originais reflete as influências mencionadas anteriormente e o objetivo tem sido explorar vários estilos.

 

No vosso canal de Youtube já podem ser ouvidos alguns temas. Em que fase está o vosso processo de composição?

Temos 2 singles lançados: Dynamite Dolls e O Brilho da Espada, sendo o primeiro acompanhado por videoclip, também disponível no Youtube. O processo de composição para o nosso primeiro EP de originais está fechado, os temas que farão parte do mesmo estão gravados e em fase final de edição e produção. No entanto há mais temas em trabalhos e iremos divulgá-los conforme sintamos que seja oportuno. Provavelmente primeiro em contexto de concerto e mais tarde uma versão mais polida e editada em formato gravação.

 

Nessa sequência, já apresentaram um tema em português e outro em inglês. Qual virá a ser a principal orientação?

Não há uma orientação definida. Vamos pelo que sentimos servir melhor a música. No entanto, achamos importante o uso da língua portuguesa de forma regular, por ser a nossa língua mãe e também pelo desafio que é escrever em português.

 

Como se definiriam, em termos musicais e líricos, para aqueles que não vos conhecem?

Somos uma banda de revivalismo do rock n roll, hard rock e heavy metal.

 

Já têm planos para o lançamento de um álbum ou outro produto?

Como mencionámos anteriormente temos um EP em trabalhos, Backyard Radio, com 5 temas dos quais 2 singles já se encontram disponíveis em todas as plataformas digitais.

 

Muito obrigado, César! Queres acrescentar mais alguma coisa?

Gostaríamos mais uma vez de agradecer pelo convite para esta entrevista, e dizer a todos os leitores da mesma que podem acompanhar o nosso trabalho nas redes sociais em backyardradioofficial no Instagram e Facebook - onde partilhamos também as datas dos nossos concertos – e relembrar que os nossos singles Dynamite Dolls e O Brilho da Espada podem ser ouvidos em todas as plataformas digitais. Obrigado!

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