Carregam todo o simbolismo de um nome associado ao
saudoso guitarrista dos Motörhead, Fast Eddy Clark. E, com ele, compartilham o
amor por canções simples, diretas, com as guitarras bem alto e com uma forte
adição de rock ‘n’ roll e punk. Falamos do coletivo de Denver,
Fast Eddy, que acaba de lançar o seu segundo álbum, To The Stars. E foi
para nos falar dele que estivemos à conversa com o quarteto.
Olá, pessoal, como estão? Obrigado pela vossa disponibilidade.
Primeiramente, importam-se de apresentar os Fast Eddy aos rockers portugueses?
Olá, rockers
portugueses, somos os Fast Eddy!
To
The Stars é o vosso novo álbum, recentemente lançado. O que nos podem dizer
sobre ele?
Estamos
orgulhosos deste álbum, foi preciso muito trabalho e tivemos de trabalhar muito
depressa para o conseguir. Algumas pessoas estavam prontas para desistir dele,
uma vez que só tínhamos dez dias para o acabar, mas nós deitámos tudo cá para
fora e, de alguma forma, ele desenvolveu o seu próprio tema e sentimento. É
certamente a coisa mais pessoal que já fizemos e esperamos que as pessoas
encontrem o mesmo amor que nós temos por ele.
Quando começaram a trabalhar neste álbum?
Algumas das
canções já estavam escritas há muito tempo, mas começámos oficialmente a
trabalhar em janeiro de 2023. Foi sobretudo o processo de escrever algum
material novo e desenvolver canções que já tínhamos começado, ou que eu já
tinha escrito. A parte da pré-produção e da gravação teve de acontecer
literalmente num período de 10 dias, porque tivemos de levar o Tuk Smith
e o Dan Dixon, os nossos produtores. Esta parte teve lugar em abril de
2023.
Que pontos de contacto e separação existem com o álbum anterior,
Take A Look?
Não sei bem o que
queres dizer, mas acho que estás a dizer quais são as semelhanças e diferenças
entre os dois álbuns? Se sim, acho que o mesmo espírito da banda está em ambos
os discos. Há também temas semelhantes, uma vez que são reflexões genuínas e honestas
dos nossos sentimentos. Dito isso, To The Stars é muito mais pessoal e
sombrio.
Vocês são de Denver e este álbum carrega uma forte sonoridade
americana, não concordam? Quais são as vossas principais influências?
Somos certamente
americanos e vimos da terra das Montanhas Rochosas, no Oeste Selvagem. No
início, as nossas maiores influências foram provavelmente Thin Lizzy e The
Hellacopters, nenhuma dessas bandas é americana. Mas acho que o facto de
sermos inspirados por uma grande variedade de música foi o que nos ajudou a
crescer. Ouvimos de tudo, desde rap, country, música pop e
clássica, mas ligamos tudo às nossas raízes no rock n roll e no punk.
Como é que trabalharam as questões da composição?
Passámos muito
tempo a aprender a compor melhor, somos muito propensos a honrar a estrutura
clássica das canções pop (introdução, verso, refrão, verso, refrão,
ponte, refrão, fim) ou algo do género. As pessoas relacionam-se com histórias e
canções construídas dessa forma e, independentemente de outras pessoas o
fazerem ou não, nós, pessoalmente, tendemos a preferir uma estrutura de canção
bem escrita.
Querem falar-nos daquele post no vosso Facebook de uma tour pela Coreia?
O post
sobre uma digressão na Coreia foi uma piada do dia 1 de abril. Se vires as
datas, são todas na Coreia do Norte. Dito isto, ainda não o anunciámos, mas no
próximo ano vamos ao Japão. Mal podemos esperar para levar nosso material para
a Ásia.
E também estão a preparar alguma tournée europeia? Quando é que isso acontecerá e que países visitarão?
Tínhamos uma
digressão europeia marcada para 2023, mas decidimos gravar este álbum em vez
disso. Se voltarmos à Europa, provavelmente terá de ser em 2025. Gostaríamos
muito de visitar Espanha e Portugal! Definitivamente, estão no topo da nossa
lista.
Obrigado, pessoal, mais uma vez. Gostariam de enviar alguma mensagem aos nossos leitores ou aos vossos fãs?
Se a vida vos deixa em baixo, podem sempre roubar um banco.
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