Review - Bloodline (The Ransack)

Bloodline (The Ransack)
(2011, Raging Planet)

Os barcelenses The Ransack estão de regresso com mais um trabalho (o seu terceiro em formato longa duração) forte e demolidor. O que o coletivo produz, sem surpresas, é death metal puro e duro. Bloodline, é um trabalho com um artwork muito bom, onde o cruzamento do branco angelical cruzado com o risco biológico demonstra, na perfeição, o perigo eminente que representa elevados períodos de exposição. A secção rítmica é deveras poderosa, muito maquinal, por vezes, sendo que a criteriosa introdução de blast beats atenua alguma repetividade que eventualmente surja. Os vocais agressivos, ajudados por duas guitarras poderosas e coesas, elevam este Bloodline, já de si poderoso, a patamares, por momentos, verdadeiramente demolidores, como acontece em Enemy ou Scars. As linhas melódicas estão reduzidas ao mínimo indispensável e situam-se, essencialmente, em algumas harmonias da guitarra base (com destaque para a secção inicial de Collateral Damage), nalguns refrães (com destaque para My Bullet Your Name) ou nas secções terminais dos dois temas finais (Scars e Trace). Uma palavra final para as participações meritórias e de bom nível de Tó Pica (Ramp) com um solo em Vicodin, Pedro Mendes (actual Thee Orakle)que empresta outro solo em The Last Days e Snake (Endamage) nos vocais em Trace.

Tracklisting:
1. Missing
2. Collateral Damage
3. Vicodin
4. Zenith
5. Son Of The Seas
6. The Last Days
7. Enemy
8. My Bullet Your Name
9. Scars
10. Trace

Line Up:
Shore – vocais e guitarras
Jay - baixo
Loki - guitarras
Zeus - bateria

Internet:

Edição: Raging Planet


Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.

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