Entrevista: Marvel Lima

Marvel Lima é um projeto de amigos, que se divertem a fazer barulho ritmado através de instrumentos musicais. É assim que Diogo Vargas descreve um dos mais curiosos e ecléticos nomes nacionais que se estreia este ano. Confiram todo o exostismo desta banda que nasceu no Alentejo nesta curta entrevista.

Olá! Obrigado pela disponibilidade! Para começar, contem-nos tudo sobre os Marvel Lima.
Marvel Lima é um projeto de amigos, que se divertem a fazer barulho ritmado através de instrumentos musicais.

E já agora, porque Marvel Lima?
Devido à nossa primeira sala de ensaios que tinha uma parede de um verde lima muito intenso, dai veio o Lima. O Marvel vem de Marvellous para dar o toque mais exótico ao nome.

O vosso álbum de estreia está ca fora. Quais os vossos sentimentos?
É um sentimento incrível, depois deste tempo todo a trabalhar em conjunto num propósito muito especifico é ótimo conseguires ver resultados e que o público adere ao nosso trabalho, é muito gratificante.

Nota-se muita influência latina dentro do vosso rock psicadélico. De onde vem?
Sempre tivemos uma tendência para o latino e quando começámos a tocar apareceu naturalmente. Seremos todos alentejanos e termos alguma proximidade a Espanha também poderá ter influenciado.

E isso torna o vosso som bastante peculiar. Sempre foi isso que procuraram enquanto banda?

Sim, o nosso objetivo primário sempre foi fazer um projeto com identidade própria e que espelhasse os nossos gostos musicais.

Uma peculiaridade que chega aos idiomas. Em quantas línguas cantam vocês neste disco? Porque essa opção?
Em 3 línguas: Espanhol, Português e Inglês. Porque não? Achámos que fazia sentido e certas partes de músicas pediam um flow em espanhol (o toque latino a vir ao de cima), outras em Português e outras em Inglês.

E sentem que essa peculiaridade tem sido reconhecida cá dentro?
Ainda é muito cedo para saber, vamos esperar que sim.

O curioso é que o primeiro single deste álbum, Mi Vida, saiu em… 2014! Como cresceu a música dos Marvel Lima desde essa altura?
Ao facto de nos mudarmos de localidade (Beja para Lisboa), termos trocado de bateristas, sermos muito minuciosos com a produção e o trabalho de estúdio, o nosso disco saiu dois anos depois do nosso primeiro single, Mi Vida. Esse tempo fez-nos limar o nosso disco, repensar nele e adaptar melhor a estética sonora.


Projetos ainda para cumprir nos próximos tempos? O que têm em mente?
Gostávamos de tocar o máximo possível e começar já a trabalhar no próximo registo, para lançar num futuro próximo.

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