Review: Never Too Late (Tumbletown)


Never Too Late (Tumbletown)
(2018, Freya Records)

Da Holanda, país que já nos deu nomes brilhantes do prog rock, como Focus ou Ayreon, chegam-nos os Tumbletown, coletivo que se estreou em 2013 com Done With The Coldness. Never Too Late é o seu sucessor e volta a brindar-nos com uma estonteante mistura de rock progressivo de elevada complexidade e rock com uma abordagem mais mainstream e mais óbvia. Inspirado pelos nomes maiores do seu país, e anteriormente citados, mas também por Steven Wilson, Karmakanic, Transatlantic (até existe aqui uma música assim intitulada), Spock’s Beard ou Neal Morse, Never Too Late, carateriza-se por intrincados arranjos, solos de belíssimo efeito, melodias aconchegantes e uma soberba voz que imprime uma enorme emotividade. Tudo isto está construído e é apresentado de uma forma natural, analógica e envolvente, atingindo o ponto alto no épico de mais de onze minutos, Transatlantic. Notas finais para a curiosidade do facto da bateria em Never Too Late ser tocada pelo filho de Erik Laan (como convidado) e uma chamada de atenção para um excelente disco de prog rock. Orgânico, emotivo e com imensa musicalidade incrustada numa incrível destreza técnica. [88%]

Highlights
Prelude, One Giant Stage, Do Not Leave Me Now, If I Should Meet You, All Because Of Me, Never Too Late

Tracklist
1.      Prelude
2.      One Giant Stage
3.      Avalon
4.      Do Not Leve Me Now
5.      If I Should Meet You
6.      Transatlantic
7.      Do As They Do
8.      All Because Of Me
9.      Never Too Late
10.  Tumble Town

Line-up
Han Uil – vocais, teclados e harmónica
Aldo Adema – guitarra, baixo e teclados
Erik Laan – piano, hamming, teclados e vocais

Convidado
Arjan Laan – bateria

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