Entrevista: Lightfold


Diversas mudanças de line-up, algumas já na fase de gravação de novos temas, estiveram na origem de um longo intervalo de tempo entre a estreia Time To Believe e o segundo disco dos Lightfold intitulado Deathwalkers. Curiosamente, para nos responder sobre estes e outros assuntos, tivemos um dos mais novos membros do coletivo grego, o baixista (bebedor de cerveja e colecionador de navalhas!) Diogenes Vile.

Olá Diogenes, obrigado pela disponibilidade! Cinco anos depois, eis o vosso regresso. Quais foram os vossos principais sentimentos com o lançamento de Deathwalkers?
Olá! Estou muito orgulhoso em ter sido convidado para fazer parte deste projeto, mas, para mim, só comecei há pouco mais de um ano. Estou totalmente feliz com o lançamento de Deathwalkers, ainda mais quando descobri que é o primeiro capítulo de uma trilogia!

O que fizeram durante este período?
Praticamente as mesmas coisas de sempre - tocar baixo e beber cerveja... A verdade é que eu não tenho sido tão ativo ao vivo como gostaria, por isso, tenho feito muito trabalho de estúdio e tenho aprimorado a minha crescente coleção de navalhas.

Sendo que tiveram algumas mudanças de formação entre a estreia e este novo álbum, terá sido esta uma das causas para este longo intervalo ente álbuns?
Considerando que eu sou uma das últimas mudanças na formação, vou adivinhar, sim. Segundo o historiador de nossa banda, alguns dos membros anteriores até deixaram a meio as gravações das suas partes para o álbum Deathwalkers. Isso é uma forma de arrastar as coisas: primeiro a banda tem que encontrar um substituto e pode demorar meses até encontrar a pessoa certa. Depois o novo membro tem que criar e gravar a sua parte. Eu sei por mim – depois de ter a música demorei cerca de 4 meses de esforço sério e concentrado de criar as minhas linhas e gravá-las.

Falando de line-up, vocês não têm um baterista permanente no álbum, portanto, quem tocou a bateria neste álbum?
Ah! Uma resposta que eu sei! Foi Eleni Nota - que potência! Ela é uma baterista incrível com um talento real para groove e ritmo.

Há em Deathwalkers algum tipo de abordagem conceptual?
Oh sim! Na verdade, o Deathwalkers é o primeiro álbum da Trilogia House of God - um grande empreendimento conceptual! Sem revelar muito, a Trilogia trata basicamente da entidade que recolhe as almas perdidas e não tão perdidas para as levar para um local de triagem e julgamento no paraíso. Deathwalkers lida com a interação dessa entidade com uma alma em particular.

As músicas incluídas em Deathwalkers são todas recentes ou foram sendo construídas ao longo dos anos?
Pelo que entendi, algumas das músicas estavam na sua forma de demo já em 2015, mas não te assustes - o segundo álbum da Trilogia está quase pronto para começar a pré-produção!

Contam com alguns convidados neste álbum. Importas-te de falar sobre eles e sobre o seu trabalho?
Tivemos algumas fantásticas sopranos ao vivo (alguns idiotas do metal.de pensavam que eram "enlatados") da ópera grega, como Chistina Alexiou, Margarita Papadimitriou e Sofia Karvouna, bem como alguns elementos que são bem conhecidos na cena do metal grego, como Nikos Roussakis e Savvas Betinis. Todos eles contribuíram de forma brilhante para o clima do álbum!

Para o futuro… quais são os planos?
Praticamente os mesmos planos que tenho sempre - tocar baixo e beber cerveja ... A verdade é que não se pode planear um futuro. É viver o presente.

Muito obrigado Diogenes! Queres acrescentar mais alguma coisa?
Muito obrigado! É sempre um prazer manter contato com a imprensa! Vemo-nos em tournée!


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