Entrevista: Nad Sylvan


Apesar de andar há sete anos em tour com Steve Hackett, Nad Sylvan ainda consegue ter tempo para gravar os seus álbuns. A 5 de julho volta ao seu apetecível Vampirato para lançar a terceira e última parte da trilogia Vampirate. Intitulado The Regal Bastard, este disco é na opinião do artista ligeiramente diferente pela sua abordagem mais humorística e por celebrar a vida.

Olá Nad, obrigado pela disponibilidade! Tens um novo álbum, portanto, o que nos podes dizer a este respeito?
Que é absolutamente lindo! Sinto que evolui e que ainda consigo surpreender. É mais funk, mais escuro e mais divertido!

Este álbum marca, também, o final da trilogia Vampirate. O que acontece neste capítulo?
Antes de mais, a maioria das letras são metáforas derivadas da minha própria vida. No geral, ainda é uma busca por algo. O intendente do meu álbum anterior acabou em Oahu, que é uma das ilhas do Havai. Mas, enquanto os meus álbuns anteriores eram um pouco mais sobre a morte e a vida após a morte, este celebra a própria vida. Neste sinto que também há um pouco mais de humor.

Quando começaste a trabalhar neste novo álbum e qual foi o principal objetivo desta vez?
Comecei a escrever no verão de 2017, embora já tivesse algumas ideias na minha cabeça que de repente comecei a gravar a adicionar novas partes. O objeto principal ainda é o Vampirato, não é óbvio?

Mas, como é sabido, fizeste vários intervalos ao longo deste trabalho. Isso não afetou o processo criativo?
Apenas tive intervalos em que apenas gravei e não escrevi.

Nestes intervalos, podemos incluir uma tour com Steve Hackett. Como correram as coisas?
Dos sete anos que ando em tournée com Steve Hackett. sinto que esta foi a mais bem-sucedida até agora.

Mais uma vez tiveste a oportunidade de trabalhar com um grande e talentoso elenco de músicos, mantendo muitos dos membros que trabalharam contigo em The Bride Said No. Há alguém novo a bordo?
Chama-se Alan Laitres e escreveu e produziu uma das faixas bónus, The Lake Isle Of Innisfree, um poema de Yeates que ele musicou.

Este álbum terá sete temas mais dois bónus – podes descrever aquilo que os fãs vão ouvir?
Mais sinfónico, com mais funk, um teatro mais escuro e mais momentos de arrepiar que te darão arrepios por todo o corpo.

A propósito, que tipo de bónus são essas duas músicas?
Os bónus são aqueles que não têm nada a ver com a trilogia Vampirata. Apenas mostram o que sou capaz de fazer fora desse conceito.

Depois do lançamento do álbum vais estar em tour sozinho?
Estou a tentar organizar uma tour no segundo semestre de 2020.


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