Review: Planetary Overload Part 1: Loss (UNITED PROGRESSIVE FRATERNITY)


Planetary Overload Part 1: Loss (UNITED PROGRESSIVE FRATERNITY)
(2019, GEP)

O projeto United Progressive Fraternity (UPF) é mais que um simples projeto musical, assim como Planetary Overload Part 1: Loss é muito mais que um disco de música. A ideia de Mark Trueack foi de juntar toda uma panóplia de músicos, instrumentos e cientistas numa abordagem crítica ao mundo atual e, principalmente, ao estado das condições ambientais do planeta. Por isso, em 12 temas distribuídos por mais de uma hora, o australiano cria a verdadeira banda sonora da biodiversidade, da preservação do ambiente e da sustentabilidade. Tudo conceitos muito em moda, é certo, mas que aqui surgem enquadrados por narrações pertinentes oriundas de diversos cientistas de renome e, claro, embrulhados em muito rock progressivo. Composições ricas e de elevada complexidade com arranjos evoluídos e linhas melódicas bem trabalhadas onde a diversidade de recursos instrumentais e estilisticos se conjugam de uma forma clara, eloquente e escorreita. O resultado é que esta primeira parte de Planetary Overload se ouve sempre com enorme prazer e nunca apetece perguntar se ainda falta muito para acabar, até porque há sempre coisas novas para descobrir. Portanto, uma empresa levada a bom porto por todo este conjunto de músicos que têm desempenhos assombrosos em termos individuais, contribuindo para um resultado final coletivo de grande destaque. Sem dúvida, um dos grandes discos deste ano. [85%]

Highlights
What Happens Now, Stop-Time, Loss To Lost, Mercenaries, Cruel Times, What Are We Doing To Ourselves

Tracklist
Phase I: Dawning On Us
1. Loss (Anthem)
2. What Happens Now
3. Cruel Times
4. What Are We Doing To Ourselves

Phase II: Distraction and Destruction
5. Stop-Time
6. One More
7. Mercenaries
8. What If
9. Forgive Me, My Son

Phase III: Growing
10. Dying To Be Reborn
11. Seeds For Life
12. Loss To Lost

Músicos
Mark Trueack – vocais, direção artística
Steve Unruh – vocais, violino, guitarras, flauta, slide guitar, percussão, kalimba, congas, tabla, bandolim
Christophe Lebled – teclados, piano, sintetizadores, sequenciadores
Cornel Wilczek – orquestrações
Daniel Mash, Guillermo Cides, Colin Edwin – baixo
Matthew Atherton – vocais, sintetizadores
Marek Arnold – saxofone
Joe Toscano - bateria, vocais
Mark Franco – baixo, vocais
Michel St-Père, George Perdikis, Ettore Salat, Valentine Halembakov aka Val Hal, Steve Hackett, Angus Keay – guitarras
Jon Davison, Lisa Wetton – vocais
Angelo Racz, Nick Magnus – teclados
Jesús Gancedo García, Jerry Marotta, Hans Jörg Schmitz, Phill Sokha, David Hopgood – bateria
Hasse Fröberg – vocais
Grace Bawden – coros, soprano
Charlie Cawood - oud, bağlama saz, bouzouki, hammered dulcimer, zither, pipa, zhongruan, liuqin, guitarras e baixo
Raf Azaria slide guitar, guitarra elétrica, piano, sintetizadores
Clive Hodson – saxofone, trombone, trompete, flugelhorn
Brendon Darby – trompete, flugelhorn
Matt Williams – guitarras, baixo, sintetizadores
Little Brodie Byrne - spoken word
Marc Papeghin – trompa
Ghost Girls – vocais
Dr. James E. Hansen, Mark Maslin, Dr. Cary Fowler, Sir David Attenborough, Dr. Jane Goodall, James Lovelock, David Suzuki, Alanna Mitchell, Satish Kumar – narrações
Alex Grata (Voices of Babylon) – vocais, piano, sintetizadores, guitarras
Gordo Bennett - teclados

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Edição
GEP   



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