Entrevista: Pedro Galhoz (Lisboa Connection Fest)


Há muitos festivais em Lisboa, mas nenhum dedicado ao folk, ao blues e aos songwriters. Por isso Pedro Galhoz, elemento com experiência acumulada noutros eventos, decidiu lançar mãos à obra e surge o Lisboa Connection Fest. O mentor deste projeto falou a Via Nocturna do que prometem ser dois dias de enorme qualidade musical.

Olá Pedro, obrigado pela disponibilidade! Em breve Lisboa terá um novo festival, o Lisboa Connection Fest. Podes contar-nos um pouco da génese deste festival e que objetivos se propõe?
É um prazer apresentar aqui o festival em primeira mão. O LCF nasce da necessidade de dar resposta a um público que tem vindo a perguntar o porquê de haver festivais de Blues & Folk em tantos locais e Lisboa não ter ainda o seu Festival.

Já tens experiências anteriores noutros festivais. Que know how trazes para o Lisboa Connection Fest e em que diferirá o conceito deste festival de outros onde tenhas estado envolvido?
O LCF é parte de um sonho enquanto músico e simultaneamente de promotor de eventos, pois sempre trabalhei com muitos músicos internacionais de Blues e com alguns SongWriters, juntar dois estilos musicais que muito admiro por si só já marca alguma diferença e dar resposta a um público que é afinal uma imensa minoria deixa-me muito feliz.

Estão em trabalhar conjuntamente com alguns parceiros? Quais?
O meu principal parceiro é a Junta de freguesia de Benfica a quem agradeço ter acreditado neste projeto.

Foi propositado a ideia de colocar este festival após todos os maiores festivais de verão?
Não vejo este festival como um grande supermercado de música, vejo-o mais como um projeto cultural direcionado para famílias, mais como uma mercearia de bairro, que tem produtos especiais e quase únicos e que tem o prazer de agradar aos seus clientes e tratá-los pelo nome. O facto de ser em final de setembro tem ainda a ver com a celebração do dia mundial da música que como sabemos é o 1 de outubro.

Quais são os nomes já conhecidos para esta primeira edição e que critérios estiveram na base da sua escolha?
Posso dizer que existe aqui uma grande preocupação em tratar os músicos nacionais da mesma forma que tratamos os internacionais, temos artistas emergentes e artistas sobejamente conhecidos do publico dos Blues e da Folk, existe ainda uma preocupação de abrangência de nacionalidades de forma que os concertos se tornem sobretudo surpreedentes.

Podes apresentar, de uma forma sucinta esses artistas?
No campo do Blues/Folk acústico gostaria de começar por apresentar o Martin Harley (UK) que é atualmente uma das grandes feras do acoustic blues; do Blues Rock temos os incríveis Budda Power Blues e o Vitor Bacalhau; numa linha mais Swing temos um dos músicos mais carismático da Catalunha, o Chino & Big Bet, temos ainda os Bayou Moonshiners que de Itália nos trazem os espírito de New Orleans e o dos Açores chega ainda um dos Songwriters portugueses de maior talento, o Cristóvam. Gostaria ainda de salientar os finais de tarde com Sunset Dj em que o público poderá escutar o melhor Blues & folk e desfrutar do incrível espaço exterior e interior do palácio Baldaya.

Para os interessados, onde podem e a que preço, adquirir os bilhetes, sendo que estão previstos alguns descontos, não é verdade?
Os bilhetes podem ser adquiridos em toda a rede Ticketline e no palácio Baldaya. O valor é de 15€ por dia e 25€, a grande vantagem é que o passe de dois dias tem 50% de desconto até 31 de julho. A partir de 1 de agosto essa promoção apenas se aplica aos moradores de Benfica mediante apresentação de comprovativo de morada.

Para terminar, agradecendo desde já, vamos deixar a informação mais importante – onde e quando as pessoas podem assistir ao Lisboa Connection Fest?
Dia 27 e 28 de setembro no Jardim do palácio Baldaya em Benfica.

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