Review: Unchained (TAKEN)


Unchained (TAKEN)
(2019, Independente)

Se são fãs de power metal, preparem-se, pois, os Taken vão tirar-lhes o fôlego neste maravilhoso Unchained. Após uma já bastante boa estreia homónima, os espanhóis superam-se e atingem um patamar difícil de igualar com o segundo registo a surgir três anos depois. Desde momentos speedados a outros mais calmos, o coletivo de Pamplona não perde a melodia e com uns toques de prog aqui e ali consegue criar uma certa magia que também é influenciada pelos teclados atmosféricos. E a maior peculiaridade dos espanhóis é essa mesma: o facto de terem dois teclistas, que não abusam da sua intervenção servindo apenas para fazer harmonias e soberbos solos. Outro ponto alto é a fantástica voz de David Arredondo que se aproxima muito da de Timo Kotipelto o que faz com que, naturalmente, os temas também se aproximem dos Stratovarius. O álbum é ainda marcado por uma pequena balada (Muse) com um poder sentimental enorme e por um tema (Sancho The Strong) que os coloca próximos dos seus compatriotas Mago de Öz devido ao seu carácter orientado para o folk. Concluindo, Unchained é claramente um álbum de power metal. E do melhor que se pode esperar encontrar com influências que vão desde os Helloween aos citados Stratovarius passando ainda, em algumas fases, pelos Rhapsody Of Fire. [91%]

Highlights
Worgen Slayer, The Land Of The Rising Sun, A New Beginning, Sancho The Strong, Rhylian, My Inner Monster

Tracklist
1.      Worgen Slayer (feat. Chris Bay)
2.      Back To Zero
3.      A Thunder In The Storm
4.      The Land Of The Rising Sun
5.      A New Beginning
6.      Muse
7.      Sancho The Strong
8.      My Inner Monster
9.      The Clockmaker’s Curse
10.  Rhylian
11.  We Are! (feat. Iker Piedrafita)

Line-up
Dani Rocks – baixo
Jon Huarte – bateria
Gauss – guitarras
Iosu Núñex – guitarras
David KBD – teclados
Diego Trueba – teclados
David Arredondo - vocais

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