Review: Blind Justice (FRENZY)


Blind Justice (FRENZY)
(2019, Underground Power Records)

Pegar nos livros de banda desenhada de super heróis da Marvel e afins e a partir daí criar uma banda de heavy metal foi a ideia dos madrilenos Frenzy. E foi uma ideia que resultou muito bem, uma vez que o seu primeiro longa-duração traz um conjunto de temas de metal tradicional de enorme qualidade. Um dos pontos de maior destaque é o superior desempenho do vocalista americano Anthony Stephen, capaz de injetar em cada canção a profundidade e colocação necessária. Blind Justice está dividido em duas partes separadas por um interlúdio (Twilight Of The Sapiens) que acaba por ter um efeito perverso porque quebra um pouco toda a pujança que vem dos quatro primeiros temas – todos eles grandes malhas, com exemplares trabalhos de guitarra, secção rítmica pujante e exuberantes solos. Depois do interlúdio, Blind Justice oscila um pouco com um We Are The Future salvo pela atitude de palco e pelo shred. Mas logo a seguir, Velocity faz jus ao nome, trazendo power e speed ao jeito dos Riot e com um espetacular solo neoclássico. E se esta faixa faz jus ao nome que dizer de Annihilated By My Sound? É que este título reflete, na perfeição, o que se sente quando se houve Blind Justice. Para o final está guardada a maior pérola: Shred Or Die! Uma imortal peça com 12 (leram bem: 12!!!) convidados para os solos. De repente só nos ocorre uma comparação possível: Stars do projeto Hear ‘n Aid. Uma conclusão sublime para um álbum intenso, criativo, magistral e que eleva o verdadeiro espírito heavy metal a patamares de imortalidade. [90%]

Highlights
Annihilated By My Sound, From Hell, Killing With A Smile, Save Me, Blind Justice, Shred Or Die

Tracklist
1.      Blind Justice
2.      From Hell
3.      Killing With A Smile
4.      Save Me
5.      Twilight Of The Sapiens
6.      We Are The Future
7.      Velocity
8.      Mad Ball
9.      Waiting On Your Call
10.  Annihilated By My Sound
11.  Shred Or Die

Line-up
Anthony Stephen – vocais
Ángel Muñoz – baixo
Víctor Díaz – guitarras
Luis Pinedo – guitarras
David Ontanaya – bateria

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