Damnation é o novo álbum dos Aerodyne e uma surpresa a todos os níveis. Do hard
rock assente nas harmonias da estreia
lançada via Street Symphonies Records, o coletivo sueco evoluiu para riffs metálicos numa abordagem muito mais próxima
do heavy metal tradicional. De acordo
com a banda nada foi planeado. Aconteceu simplesmente… Estreando-se por uma
nova label, a Rock Of Angels Records,
a banda espera repetir o sucesso do primeiro álbum, embora admita que ainda é
cedo para fazer este tipo de análises.
Olá
pessoal, obrigado pela disponibilidade e parabéns pelo álbum Damnation. Este novo trabalho é um pouco diferente do anterior, mais orientado
para o metal. Que abordagem diferente
tentaram desta vez?
Obrigado!
De facto, não tentamos fazer nada diferente, apenas surgiu naturalmente com a
troca de membros. Talvez nos sentíssemos mais agressivos desta vez. Tentamos
ser um pouco dinâmicos, tocar o mesmo tipo de música não nos faz crescer. O
próximo álbum talvez seja ainda mais pesado... ou mais suave. Poderá até conter
uma balada. Só o tempo o dirá
O
que vos motivou a criar músicas com uma áurea mais metálica?
Passamos de
um estilo de rock mais melódico e
baseado nos vocais, com muitas harmonias, para um tipo de metal mais baseado em riff,
é verdade. Mas, como afirmado antes, surgiu naturalmente. Não pensamos, apenas
tocamos.
Ocorreram
algumas alterações na formação nos Aerodyne. Podes explicar o que aconteceu e
que mudanças foram essas?
Bem, depois
de algum tempo, o vocalista/guitarrista Daniel queria concentrar-se nas
guitarras e como Marcus era cantor em bandas anteriores, então ele aceitou esta
tarefa. Como precisávamos de um novo baixista, contactamos Thomas, que
conhecíamos de outras bandas. Ele juntou-se a nós e agora sentimos que o nosso line-up está completo.
Outra
novidade visível é o salto da Street Symphonies Records para a Rock Of Angels
Records. Como se proporcionou essa mudança?
Na verdade,
a Rock of Angels Records foi mais
uma xícara de chá. Eles tinham bandas
na sua lista que nós conhecíamos e respeitávamos... Agora são nossos colegas.
Estamos orgulhosos e felizes por fazer parte da ROAR Records e o trabalho deles até agora tem sido ótimo.
O
primeiro álbum esgotou em apenas 3 semanas, o que foi um enorme sucesso. Qual é
a vossa expetativa para Damnation?
É claro que
gostaríamos de ir à platina, mas sabemos que o heavy metal não está a vender grandes quantidades. Recebemos ótimas
críticas de revistas/webzines
reconhecidos, como Sweden Rock, Rock Hard e Sleaze Roxx. Temos grandes esperanças para o futuro, mas o álbum
não está disponível há assim tanto tempo, por isso vamos ver.
A
criação destes álbuns não foi uma tarefa fácil, como se percebe de um post no Facebook, onde se fala de sangue,
suor e lágrimas...
Todos os
álbuns são difíceis de gravar... Tens que fazer algo concreto a partir do nada,
percebes? A gravação em si não consumiu a maior parte do tempo, mas sim a busca
pela editora certa (que acabou por ser a ROAR
Records).
Os
Aerodyne disponibilizaram dois vídeos/singles digitais ainda
antes do lançamento do álbum. Qual foi o critério para a escolha das músicas?
Na verdade,
discutimos acerca disso! Kick it Down
era meio acéfala. March Davai não é a
música mais lógica para se gravar um vídeo. É longa e um pouco lenta. No
entanto, como tínhamos ótimas ideias e um bom roteiro, além de uma equipa
talentosa de câmaras, o vídeo poderia ter durado 10 minutos. É divertido. Uma
observação interessante é que Out For
Blood esteve perto de ser o segundo vídeo. Teria sido... erótico.
Têm
algo planeado para apresentar este álbum ao vivo?
De momento,
estamos a procurar datas na Europa para 2020. Podemos chegar à tua cidade!
Obrigado!
Querem acrescentar mais alguma coisa?
Gostaríamos
de agradecer a todas as pessoas que aparecem nos nossos espetáculos e ouvem a nossa
música. Vocês são a razão de continuarmos e adoramo-vos por isso. Mas fazer
música não é de graça, portanto considerem comprar um álbum ou algo de merchandising para que possamos
continuar a fazer boa música para todos!
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