Entrevista: Driving Force


Alguns problemas internos fizeram com que All Aboard só surgisse seis anos depois de This One Goes To Eleven. Mas os Driving Force já ultrapassaram a situação e até já se encontram a trabalhar num novo álbum que deverá surgir antes de 2025. Pelo meio espera-se uma visita a Portugal – pelo menos é essa a sua ideia. Enquanto isso não acontece, fomos falar com o vocalista e guitarrista Thomas Mathis.

Olá Thomas, obrigado pela disponibilidade. Os Driving Force ainda não são muito conhecidos, por isso pedia-te que apresentasses a banda aos metalheads portugueses?
Somos uma banda suíça que combina o heavy metal tradicional com o rock direto. Estamos ativos desde o final de 2008, lançámos 3 álbuns e um EP, mas nunca tivemos a oportunidade de tocar em Portugal. Espero que possamos fazer isso em breve!

Quais são as vossas principais influências?
Megadeth, Accept, Anvil, Symphony X – receberias uma resposta diferente de cada membro da banda. Mas acho que os anos 80 estão bem representados.

O vosso novo álbum, All Aboard, foi lançado seis anos depois do anterior, This One Goes To Eleven. O que aconteceu para ter havido tanto tempo entre os lançamentos?
Logo após o lançamento do nosso último álbum dois membros da banda saíram. Portanto, primeiro tivemos que refazer a banda. Demorou muito tempo até encontrarmos a pessoa certa para a guitarra principal - apenas para descobrir que ele deixaria o país em breve novamente. Foi um milagre termos podido fazer este álbum, mas agora as coisas parecem mais estáveis. Na verdade, já estamos a trabalhar em novo material.

Quando começaram a trabalhar nesta coleção de músicas? São todas recentes?
A música mais antiga é Again. Foi escrita ainda antes dos Driving Force existirem. Nemesis e Don ‘t Walk Away foram escritas quando Andras entrou na banda pela primeira vez em 2013. Depois ele partiu de regresso ao seu país - Hungria - e tentamos outro guitarrista, mas não encaixou. Em 2017, ele voltou para a Suíça e foi quando a parte principal do álbum foi escrita.

Qual é a principal mensagem por trás do título, All Aboard?
Quando procurávamos um título/tópico para esta música, Andras e Martin assistiam intensamente a Vikings na Netflix. Martin sugeriu logo escrever uma música viking e Andras revirou os olhos. Mas de alguma forma levou-nos ao título All Aboard. O tópico real é uma banda que procura desesperadamente por espetáculos e lentamente perdem as suas motivações, porque precisam esperar. Como escrever dessa maneira parece chato, decidimos escrever sobre os vikings à espera da próxima campanha. Portanto, pode ser a bordo de um navio ou de um autocarro de turismo – decidam vocês.

Este álbum marca a vossa estreia para a Pure Steel Records. Como se proporcionou essa ligação?
Tivemos contacto com a Pure Steel com os nossos colegas suíços Emerald e decidi experimentar.

Como foi a experiência em estúdio? Tudo como planeado?
Não. Como nós gravamos e misturamos o álbum, não tínhamos um prazo. Por isso demoramos muito tempo para terminar. Da próxima vez, definitivamente faremos as coisas mais "externamente".

Já tiveram a oportunidade de tocar estas músicas ao vivo? E o que têm planado mais para os próximos tempos?
Todas as músicas já foram "testadas" ao vivo e o nosso foco no set list atual ainda está no nosso último lançamento. Próximos objetivos? Lançar o próximo álbum antes de 2025 e fazer alguns concertos em Portugal.

Muito obrigado, Thomas! Queres acrescentar mais alguma coisa?
Estamos a meio do agendamento de festivais. Por isso, se tens alguma sugestão para festivais portugueses, para os quais deveremos escrever, por favor, contactem-nos!

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