Review: Killing Time (VERITATES)


Killing Time (VERITATES)
(2020, Pure Steel Records)
[Lançamento: 16/janeiro/2020]

Killing Time é o disco de estreia dos Veritates e que pode ser dividido em duas partes. Até ao épico de 11 minutos Hangmen Also Die temos um conjunto de músicas onde os leads, os solos, as linhas de baixo e muito heavy metal inspirado quer nos Iron Maiden, quer nos Iced Earth, quer mesmo na dupla Sanctuary/Nevermore, atingem um patamar único de excelência. A seguir ainda surge The Wild Hunt com um malabarismo vocal inicial genial, mas os últimos dois temas, nomeadamente o final numa thrashalhada à Testament e com título espanhol, Hasta La Muerte, não consegue acompanhar o ritmo anterior. Ainda assim, a qualidade demonstrada em grande parte do disco – na abordagem criativa da composição, na estruturação rítmico-melódica das canções, nos ganchos – supera, claramente, a menor inspiração final. Ainda assim, temas como Killing Time com um belo lead inicial e break muito interessante; Jerusalem Syndrome com um baixo à Steve Harris; a power ballad Awakening com um altamente rico trabalho de guitarra e uma adequada reação enérgica e o já citado épico evolutivo que é Hangmen Also Die, situam-se num patamar mais que suficiente para que os Veritates se possam sentir orgulhosos com a sua primeira proposta. [82%]

Highlights
Awakening, Hangmen Also Die, Killing Time, Jerusalem Syndrome

Tracklist
1.      The Past Is Dead
2.      Killing Time
3.      Jerusalem Syndrome
4.      Awakening
5.      Hangmen Also Die
6.      The Wild Hunt
7.      Discovery
8.      Hasta La Muerte

Line-up
Jörg Belstler – baixo
Marcus Knien – bateria
Tom Winter – guitarras
Andreas von Lipinski - vocais

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