Entrevista: Mindtaker

O bom thrash metal nacional também passa pelo Alentejo, de onde são oriundos os Mindtaker que apresentam uma bomba como cartão de visita. Uma bomba de elevada toxicidade, como se depreende do título, Toxic War, e que deve ser aspirada de forma insistente e contínua. Para nos falar daquela que é a primeira grande revelação deste ano, Via Nocturna foi falar com o quinteto que já integra o novo elemento, Marco Bilro.

 

Olá pessoal! Aí está a vossa estreia em termos discográficos. Que sentimentos vos dominaram com o lançamento de Toxic War?

É um sentimento de alívio e satisfação termos finalmente conseguido demonstrar todo o nosso trabalho e estamos muito contentes pelo feedback recebido.

 

Antes de irmos a Toxic War, centremo-nos nos Mindtaker. Quando nasceram, com que intenções e objetivos, com quem?

Começou com o Rui Sousa (bateria) e Miguel Almeida (na altura na guitarra) a fazerem um projeto thrash metal. No início era apenas experimentação e tocando apenas covers, mas com a entrada de novos elementos o objetivo passou a ser mais claro, isto é, fazer originais e ter um grupo comprometido ao thrash metal.

 

E já agora, como é ser uma banda de thrash metal no Alentejo? Sentem que têm as mesmas oportunidades que as bandas dos grandes centros ou não?

As oportunidades vão surgindo independentemente da região, o que acaba por ser mais difícil é a logística, visto que não estamos perto dos grandes centros.

 

Se vos perguntasse quais as principais referências musicais para os Mindtaker, o que me responderiam?

Municipal Waste, Slayer, Sepultura, Violator, Suicidal Tendencies e tudo o que tenha a ver com thrash old school e crossover.

 

Quando partiram para a composição de Toxic War, quais eram as vossas ambições?

Fazer um álbum que demonstrasse aquilo que nós gostamos e que nós próprios gostaríamos de ouvir.

 

E sentem que essas ambições e objetivos foram plenamente atingidos?

Sim, tentamos ser sempre fiéis a nós próprios e tocar sempre aquilo que gostamos.

 

Entretanto, pelo que pude perceber, o Luís Brotas cedeu o seu lugar ao Marco Bilro. Isso já foi depois do lançamento do álbum? O que se passou?

Surgiram divergências e diferentes ideias depois de termos acabado as gravações, nada relacionado com o álbum em sim.

 

No tema Destruição Total utilizam a língua portuguesa. É uma aposta para continuar?

Sim, a língua portuguesa é a nossa língua e vais estar sempre presente nos nossos trabalhos.

 

A COVID-19 adiou todos os eventos, portanto agora será prematuro falar de concertos, mas o que podem prometer os Mindtaker quando tudo isto passar?

Podemos prometer que vamos partir tudo por onde quer que passemos.

 

Obrigado. Querem acrescentar mais alguma coisa que não tenha sido abordado nesta entrevista?

Queremos deixar um agradecimento muito especial a todos os nossos fãs e a todo o apoio que temos recebido.

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