Entrevista: Grutera

 


Guilherme Efe começou no metal, mas quando descobriu a guitarra clássica nunca mais quis outra coisa. E neste formato, Aconteceu é já o quarto álbum do músico da Nazaré que nos confidenciou que quase não tem tempo para os Grutera quanto mais tentar algo diferente, nomeadamente um eventual regresso ao metal.

 

Olá, Guilherme, tudo bem? De que forma está a correr esta tentativa de voltar à atividade após a pandemia?

Olá! Está a correr bem, acho que somos bem mais fortes do que pensamos e temos uma capacidade de adaptação que mais nenhum animal tem.

 

Aliás, durante esse período estiveste muito empreendedor. Queres recordar algumas das atividades desenvolvidas?

Fiz uns concertos live e criei uma conta Patreon onde coloquei algum conteúdo exclusivo deste disco.

 

Aconteceu era para ser lançado em maio, mas adiaste o lançamento para setembro. Certo que o motivo foi a pandemia, mas houve muitos outros artistas que optaram por não o fazer. Porque tomaste essa decisão?

Porque tinha esperança de que passados 3 meses fosse possível voltar a dar concertos… e calhou bem!

 

Porque Grutera? Que significado tem para ti e de que forma surgiu?

É apenas uma palavra que inventei, só quer dizer isto… Grutera!

 

Também o título Aconteceu tem um significado muito pessoal. Queres explicar?

Sim, são memórias destes 5 anos, como toco sempre sobre algum tema, cada música reflete um episódio desta longa fase fora dos palcos.

 

Já agora de que forma associas um título de um tema ao acontecimento em si?

Sim, como referi, só sei tocar sobre alguma coisa real que tenha sentido.

 

Sendo um homem que começou ligado ao metal, quando surge a guitarra acústica/clássica na tua vida e como se proporcionou essa conversão, chamemos-lhe assim?

Quando vim estudar para o Porto trouxe uma guitarra clássica que a minha irmã tinha lá por casa e ganhei facilmente o gosto, porque as coisas sempre me saíram muito naturalmente, mais do que quando tocava guitarra elétrica!

 

Já que falamos de metal, tens alguma ideia de voltar a esse estilo?

Não, neste momento tenho muito pouco tempo para dedicar a Grutera, quanto mais meter-me em mais projetos.

 

Daqui para a frente, qual é a tua principal prioridade e aposta?

Eu gosto de tocar ao vivo e principalmente festivais onde tocam outros colegas e amigos músicos que respeito, por isso seria por aí, ter o nome nesses cartazes.

 

E palco? Agora com o gradual levantamento de condicionantes, já se prepara alguma coisa?

Sim, tenho vindo a fazer alguns concertos e continuaremos ao longo de 2020 e 2021, sempre com as devidas medidas de segurança, mas os concertos voltarão, senão a vida seria muito aborrecida.

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