Review: Conjurements (KING BAAL)


Álbum | Conjurements   

Artista | King Baal   

Edição | Wormholedeath Records   

Lançamento | 29/janeiro/2021

Origem | Portugal

Género | Symphonic doom, heavy metal

Highlights | Pseudomonarchia Daemonum, Immortality, Let’s Murder Together, Touched By The Kiss Of Lucifer

Para fãs de | Therion, Epica, Dogma, Enchantya, Moonspell

Apreciação

Após cinco álbuns com os Heylel, Narciso Monteiro enterrou esse projeto e começou algo mais pesado e obscuro, os King Baal. Mas, vejamos então o que morreu com os Heylel e o que trespassa para Conjurements, primeiro álbum dos King Baal. Começando pelo que se mantém, refere-se, desde logo, a voz feminina, embora Joana Carvalho não esteja ao mesmo nível apresentado pela Ana Batista, fruto de uma voz menos encorpada e com menor capacidade de projetar os temas. Depois, a riqueza das estruturas, estas sim, a um nível igual ou mesmo superior a Heylel, com Conjurements a apresentar momentos de enorme espetacularidade nesse parâmetro, com temas multifacetados e com excelentes evoluções, mudanças rítmico-melódicas e solos. Quanto ao que muda, introduzem-se pontuais guturais (que resultam particularmente bem quando em simultâneo com a voz limpa), aumenta-se a agressividade instrumental, perde-se nas melodias e embarca-se por cenários negros e sombrios acentuados por diversas passagens em formato spoken word. Globalmente, Conjurements surge pouco polido e muito cru, mas mesmo assim consegue fazer sobressair um coletivo de enorme qualidade técnica individual. [80%]

 

Tracklist

1.      Pseudomonarchia Daemonum

2.      The Grand Judgement

3.      Fragments

4.      Immortality

5.      Solomon’s Arrival

6.      Let’s Murder Together

7.      Touched By The Kiss Of Lucifer

8.      Geradiel

 

Line-up

João Amorim – baixo

Luís Moreira – bateria

Narciso Monteiro – guitarras, vocais

Joana Carvalho - vocais

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