Entrevista: Stefan Berggren


Stefan Berggren é, atualmente, uma das mais espetaculares vozes do rock sueco. Enquanto vocalista trabalhou com artistas bem conhecidos como Uriah Heep, Snakes In Paradise, The Company Of Snakes ou M3 – Classic Whitesnake. Agora chegou a hora de montar a sua banda e lançar o seu novo álbum a solo, These Are The Times, que surge cinco anos após Strangers In A Strangeland. Desde a Suécia, falamos com este fantástico vocalista a respeito desta sua nova proposta.

 

Olá, Stefan, como estás? Parabéns pelo teu novo álbum e obrigado pela disponibilidade. Primeiro, o que podes falar-nos sobre These Are The Times?

Obrigado! These Are The Times marca uma nova era. Eu tenho uma nova banda a solo com a qual irei fazer espetáculos. Uma nova seção rítmica com Johannes Nordell na bateria e Pomma no baixo, Lars Karlsson na guitarra e Joakim Svalberg nos teclados. Malta da pesada.

 

Na tua opinião, estes são os tempos para quê, exatamente?

Simplesmente para viver a vida, experimentar aproveitá-la - passado, presente e futuro. Continuar a perseguir os teus sonhos. É um duplo significado. Bom, mas também mau, como todos sabemos pela pandemia. A vida em geral.

 

És um artista com participações com vários grandes nomes. O que te motivou a criar as tuas próprias canções e a lançar os teus próprios álbuns?

Tens que ser o capitão do teu próprio navio. Fazer a tua própria marca. Eu sou bom a montar uma grande banda e com malta que encaixa a tocar juntos. Esta é a minha força. Sempre fui uma grande parte da composição de músicas em todas as bandas em que estive. Também fui, durante 18 anos, um maestro kapell na minha banda a solo. É difícil para mim ficar no banco de trás. Mas não me importo se o dinheiro e a banda forem bons.

 

Quão diferente ou similar é These Are The Times em comparação com os teus trabalhos anteriores?

Todos os meus álbuns estão relacionados. A minha voz é a linha vermelha que combina todos eles. As músicas são apenas abordagens diferentes, os meus bebés com uma moldura diferente.

 

Wild Flowers foi o primeiro vídeo. Na tua opinião, é representativo de todo o álbum?

Oh sim. O meu colega Don Airey levou a música a outro nível. Aquele solo de órgão é simplesmente matador! Estou muito feliz com o resultado. Pensei em Don quando o escrevi. Atualmente é o melhor teclista vivo na terra. Há uma razão pela qual ele conseguiu o emprego nos Deep Purple.

 

Que músicos estão contigo neste lançamento?

A banda: eu, Stefan Berggren, nos vocais, teclas, guitarra e baixo; Tomas Thorberg no baixo; Johannes Nordell na bateria; Don Airey no órgão e moog na faixa 1, Wild Flowers; Stephen Bentley-Klien nos arranjos de cordas das músicas 8 e 9; Joakim Svalberg (Opeth) no órgão e piano nas canções 4 a 7.

 

Quando começaste a trabalhar neste álbum?

Comecei a escrever canções em 2018-2020. Portanto, 2 anos. Tive espetáculos por toda a parte. Foi por isso que demorou. Tem sido um trabalho de segundas-feiras já que trabalho mais aos fins de semana.

 

Atualmente estás envolvido com algum outro projeto? O que nos podes dizer a esse respeito?

Podemos fazer um último álbum com Snakes In Paradise. Veremos, agora que o meu foco está na minha banda a solo.

 

Como decorreram as sessões de escrita e gravação? Tudo como planeado?

A gravação e a mistura foram ótimas. Gravamos a bateria e o baixo em 2 dias e o resto foi dubbs e ajustes. O LP em vinil foi um pouco mais complicado. Não fiquei feliz com a primeira impressão. O som era bom, mas sem energia. Tive que editar o master. Agora soa bem! E estou muito feliz com isso.

 

Mais uma vez, Stefan, obrigado. Foi uma honra fazer esta entrevista. Queres deixar alguma mensagem para os teus fãs ou acrescentar algo mais a esta entrevista?

Sim. Sigam-me nas minhas páginas web em:

stefanberggren.com

https://sv-se.facebook.com/StefanBerggren.Musicpage/

Notícias e espetáculos são colocados lá. Vemo-nos na estrada. Tudo de bom.



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