Doctrines Of Misanthropy (PRAYERS OF SANITY)
(2021, Rastilho Records)
[Lançamento: 25/junho/2021]
Novo álbum para os thrashers
algarvios e mais uma descarga intensa de thrash metal como manda a boa
tradição. Após quatro anos sem lançamentos (Face Of The Unknow já data
de 2017), o power trio de Lagos não faz por menos e assina aquele que
será, provavelmente, o seu melhor registo. Doctrines Of Misanthropy,
assim se chama esta excelente proposta, apresenta sete novos temas e um curto
interlúdio, o quinto tema intitulado... V. Thrash metal de
inspiração tradicional, mas adaptado aos nossos dias, fruto de uma produção
potente e clara, embora longe do exageradamente polida. Um disco sempre em
rotação máxima, onde as tréguas apenas surgem no tal interlúdio, com riffs
demolidores, um baixo muito presente e a mostrar-se muito irrequieto, uma
bateria a varrer e um vocalista competentíssimo, tornam-se as principais
caraterísticas. As oito faixas de Doctrines Of Misanthropy resultam num disco
altamente equilibrado e sempre nivelado por patamares de qualidade muito altos.
O que vem provar duas coisas: que o thrash metal nacional vive um dos
seus momentos mais destacados e inspirados e que é preferível colocar menos
temas num disco, mas sempre de alto nível, do que colocar lá muitos e alguns
ficarem completamente a mais. Portanto, parece-nos que, também neste
particular, os Prayers Of Sanity se mostram uma banda sagaz. Com
influências que tanto vêm dos Slayer, como dos Sodom e Destruction
e até dos mais recentes Angelus Apatrida, preparem-se para absorver este
disco de um trago apenas, porque seja nos momentos mais acelerados, seja nos
mais compassados, há aqui algo para todos os fãs do bom thrash e também
há muitos pormenores a serem descobertos com as sucessivas audições. [91%]
Highlights
We Are Built For Suffer, Sons Of Royal Blood, Doctrine Of Misanthropy,
Path Of Sin
1.
Doctrine Of Misanthropy
2.
Sons Of Royal Blood
3.
Hide Your Fate
4.
Abomination
5.
V
6.
We Are Built To Suffer
7.
Path Of Sin
8.
Destination: Hell
Line-up
Artur – bateria
Carlos – baixo
Tião – vocais, guitarras
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