Entrevista: Virginia And The Slims

 

Virginia DeMoss esteve na origem deste projeto de blues/jazz/swing e acabou por contribuir com o seu nome. Agora já não está lá – foi substituída por Joanna Best – mas a banda da Carolina do Norte optou por manter o seu nome. Esta é uma curiosidade, mas o que realmente importa a respeito de Busman’s Holiday, o seu trabalho de apresentação, é a excelências das composições do saxofonista James Kamp, que se refletem num álbum fabuloso. Com isso em mente fomos conversar com a nova dona do microfone Joanna Best.

 

Olá, Joanna! Em primeiro lugar, obrigado pela disponibilidade. Apesar de Virginia And  The Slims já terem nascido em 2013, Busman's Holiday é a vossa estreia. Por que demorou tanto para lançar este material?

Muito feliz em conversar contigo virtualmente. Com a quarentena do COVID (que foi quando gravamos o CD), tivemos um soft release (sabendo que as coisas estavam lentas na altura de promover com performances ao vivo). Então, seguimos a data de lançamento original com uma tournée e, em seguida, um empurrão real para criar o impacto que queríamos ter quando gravamos (o que não foi possível devido ao confinamento).

 

O nome da banda baseia-se na anterior vocalista anterior, Virginia DeMoss, que já não está na banda. Por que optaram pela manutenção do nome?

Mantivemos o nome porque é um nome maravilhoso.

 

Já agora, por que a adição de The Slims ao nome dela?

Slims é um termo comummente usado quando se refere a músicos de blues; ou seja, funcionou.

 

Alias, a formação atual é substancialmente diferente daquela que iniciou a banda. O que aconteceu?

A banda evoluiu para criar o melhor ajuste de músicos em termos de interesse no projeto, contribuições e disponibilidade.

 

Quais são os vossos objetivos e ambições com este projeto?

É importante para qualquer banda emergente lançar material original; o nosso objetivo com este projeto era lançar a nossa própria música. Esperamos gravar mais e fazer mais tournées.

 

Sendo membros com experiência em diferentes estilos, como definirias Busman's Holiday?

Busman's Holiday brinca com a experiência do jump blues (otimista, swing beats) com a poesia pungente do blues antigo. É o novo jump blues.

 

As músicas que apresentam em Busman's Holiday são todas recentes ou vêm do trabalho ao longo dos anos?

Elas foram registadas como são com novos ouvidos e abordagens, mas existiram em formas anteriores nos últimos vinte anos.

 

Como decorreu o processo de gravação numa altura de circunstâncias estranhas?

Foi uma lufada de ar fresco colaborar num projeto durante a quarentena. Todos os ensaios foram ao ar livre e o baixista, baterista, guitarristas e engenheiros usavam máscaras quando gravamos. Fizemos funcionar porque o impulso criativo era muito forte.

 

Mesmo com todas as dificuldades, fizeram uma tour na Carolina do Norte. Como correram as coisas? Já têm outras datas agendadas para promover o Busman's Holiday?

Virginia And The Slims é uma brincadeira com uma marca de cigarros, portanto fizemos uma tour pelo país do tabaco. Quaisquer tournées futuras continuarão a promover o nosso trabalho, mas imagino que gravaremos mais antes de qualquer outra tournée a mais de cinco horas de distância.

 

Muito obrigado, mais uma vez, Joanna. Projetos e ambições para o futuro? O que nos podes adiantar?

Virginia And The Slims está a desfrutar de um momento crescente e esperamos continuar porque adoramos isto. Obrigada!