Entrevista: Cirkus Prütz

 


Quando foi a última vez que ouviram um álbum de blues rock que prestasse a devida homenagem a Howlin’ Wolf, Chuck Berry, The Ramones ou Lemmy? Pois bem, a oportunidade para ouvir algo assim é agora apresentada pelo coletivo sueco Cirkus Prütz com o seu novo álbum Blues Revolution. Que não é, de facto, uma revolução na cena do blues, como aliás, nos explica o líder e mentor Jerry Prütz nas palavras que se seguem.

 

Olá, Jerry, como estás? Blues Revolution é o vosso terceiro álbum. Como têm sido as reações até agora?

Olá, Danny, espero que esteja tudo bem. Até agora, as reações foram boas, de fãs e amigos de outras bandas. É extremamente bom quando as pessoas que tu respeitas falam bem sobre algo que criaste.

 

Como descreverias Blues Revolution para os leitores que não vos conhecem?

Essa é boa, é como um cruzamento entre QOTSA, ZZ Top e Foghat, talvez. Tentamos quebrar as regras para que o blues e o blues rock possam ser tocados, não é nada novo, mas tentamos fazer o nosso melhor para tornar as coisas um pouco diferente. Há muitas guitarras no álbum, que até podem ser demais, achamos que não...

 

Podemos dizer que o Blues Revolution está aqui para revolucionar a cena do blues?

Não, é mais como um estado de espírito, queremos fazer com que as pessoas se importem mais umas com as outras, há tantas coisas más como guerra, pandemias e outras coisas, portanto queremos espalhar um pouco de esperança e amor. Acho que seria ótimo se pudéssemos fazer o nosso próprio tipo de blues e espero que o façamos....

 

Liricamente, sobre o que fala Blues Revolution?

Muitas coisas, é sobre como agir com uma mulher, é sobre amor e carinho um pelo outro e é sobre os nossos heróis Howling Wolf, Chuck Berry, The Ramones e Lemmy. É uma grande variedade de assuntos, alguns mais sérios que outros, mas o tema principal é amor e música.

 

Mais uma vez entregaram a produção ao vosso guitarrista Franco Santunione. Ele é o homem certo para obter o som que procuram?

Sim, ele é um mestre no seu ofício e com Martin Karlegaard como seu ajudante, eles criam pura magia no estúdio.

 

Lançaram algum single/vídeo para promover este álbum?

Sim, a faixa de abertura Blues Revolution e Let’s Join Hands.

 

Let’s Join Hands é representativo de todo o álbum?

Não, as outras músicas não são blues direto e são mais rápidas e mais parecidas com rock dos anos 70, acho eu.

 

Estão em mais algum outro projeto agora?

Franco toca com os Black Paisley, Chris com Quill, mas nada mais do que isso.

 

Quais são os vossos planos para uma tournée para este álbum? Portugal está incluído?

Por enquanto temos tocado na Suécia, mas queremos fazer uma tournée pela Europa e como adoro Portugal, adoraria ir ao teu belo país. Tocamos no maior parque de diversões da Suécia em agosto e no grande encontro da Harley Davidson na Europa para mais de 15.000 proprietários de HD antes deste verão. Somos uma banda ao vivo.

 

Obrigado, Jerry, foi uma honra fazer esta entrevista. Queres enviar alguma mensagem aos vossos fãs?

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