Entrevista: Grave Noise

 


O thrash metal espanhol recomenda-se cada vez mais e os Grave Noise são um dos responsáveis por isso. Para trás ficou From Cradle To The Grave e para o seu sucessor a banda de Castela e Leão apostou tudo num significativo passo em frente. E isso foi, claramente, conseguido em Roots Of Damnation. O vocalista e guitarrista Iker Sanz conta-nos como.

 

Olá, Iker, obrigado pela disponibilidade. Em primeiro lugar, podem apresentar os Grave Noise aos metalheads portugueses?

Olá, amigo, é um prazer estar aqui! Grave Noise é uma banda de thrash metal de Castela que atua desde 2013. Somos conhecidos pela força das nossas músicas e as nossas boas vibrações dentro e fora do palco

 

Roots Of Damnation é o vosso novo álbum. Qual foi o processo que o levou a este álbum depois de From The Cradle To The Grave?

Terminamos a nossa tournée anterior em fevereiro de 2020 e, posteriormente, durante o covid, aproveitamos para continuar com a composição e fazer ajustes dentro da banda necessários para trabalhar melhor. Mais tarde, quando pudemos encontrar-nos com o produtor Alberto Marín, iniciamos a pré-produção

 

From The Cradle To The Grave foi lançado há quatro anos. O que fizeram ao longo deste tempo?

Trabalhar e continuar com a composição. Infelizmente, não vivemos da música, portanto não gastamos 100% do nosso tempo com isso.

 

Como dissemos, há quatro anos, From The Cradle To The Grave foi bem recebido. Qual foi a vossa ideia quando começaram a trabalhar neste novo álbum?

Queríamos dar um salto de qualidade, tanto musicalmente como em termos de som, por isso decidimos fazer um novo trabalho apostando tudo o que tínhamos.

 

António Sanchés é o vosso novo baixista. Desde quando está na banda? E já teve oportunidade de colaborar no processo de composição deste novo álbum?

Claro que Toño colaborou desde o primeiro momento e trouxe muita frescura para a banda, além de qualidade na execução do seu trabalho. Chegou no verão de 2020.

 

Em que pontos este álbum e o anterior se ligam e em que aspetos eles são diferentes?

Na verdade, não há muita ligação. A propósito, sou Iker (risos). São conceitos completamente diferentes e com caraterísticas diferentes. Apresentamos maturidade tanto pessoal quanto musicalmente.

 

Sobre o que fala uma música como Fuckcism? Vocês consideram-se uma banda política?

Fuckcism fala sobre as vítimas da guerra civil espanhola e as suas famílias, que hoje sofrem por não saber onde estão os restos mortais dos seus ancestrais. Além disso, criticamos o fascismo, uma ideologia em ascensão que nos preocupa, pois o radicalismo que manifestam e o seu tremendo desprezo por diferentes pessoas pode causar problemas... Não somos uma banda política, não gostamos de falar sobre isso, mas gostamos de criticar o que achamos injusto.

 

De alguma forma a pandemia afetou a criação deste álbum?

Como disse, ajudou-nos a trabalhar com mais eficiência e com energia e potencial renovados.

 

Estão prontos para subir a palco? O que têm agendado?

Estamos mais do que prontos. Vamos tocar no próximo dia 23 de julho em Soria e já estamos a programar mais concertos para a temporada de outono, uma vez que os cartazes dos festivais estavam agendados antes da pandemia.

 

Muito obrigado, Iker, mais uma vez. Queres enviar alguma mensagem para os vossos fãs?

Muito obrigado pela entrevista e por nos dares espaço no teu meio. Não deixem de ouvir Grave Noise e, se gostarem, comprem os nossos produtos, o trabalho visual também vos irá impressionar! Abraços e muito barulho!


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