Entrevista: The Cross

 


Não tem sido muito constante a carreira dos brasileiros The Cross, um dos nomes mais importantes do seu país no que diz respeito ao doom metal. Mas Eduardo Slayer não é de desistir e a assinatura com a Pitch Black Records denota que também ainda há quem aposte na banda. A resposta surge com Act II: Walls Of The Forgotten, o novo disco, sobre o qual fomos conversar com o lendário vocalista baiano.

 

Olá, Eduardo e sejam bem-vindos de volta! O que se passou com os The Cross para este intervalo tão grande de tempo entre lançamentos?

Saudações a todos! É bom estar aqui novamente. Desde o nosso regresso em 2015 já lançamos muita coisa. Por favor, confiram a nossa discografia - foram 5 anos do álbum de 2017 para o Act ll: Walls Of The Forgotten. Poderão ver que lançamos muita coisa para uma banda de doom que esteve parada durante 18 anos.

 

Bem, a verdade é que os intervalos de paragem dos The Cross não têm deixado que a banda siga uma carreira de continuidade. Porque é que isso têm acontecido convosco?

De 1991 a 1988 foram centenas de problemas com a formação da banda e isso atrasa e muito uma banda.

 

No entanto, desde o álbum homónimo têm feito um conjunto de pequenos lançamentos. O que dificultou o lançamento deste longa-duração?

Neste período de 2017 a 2020 tivemos novamente problemas com formação. Trabalhar com gente comprometida no Doom metal não é tarefa fácil.

 

Já agora, os temas foram compostos especificamente para este álbum ou são ideias que já existiam anteriormente?

Tudo no novo álbum é novo escrito a partir de agosto de 2020.

 

O álbum foi composto durante a pandemia, com os membros separados. Foi um processo difícil?

Foi trabalhoso, mas ao mesmo tempo prazeroso e inspirador.

 

Em Act II contas com alguns convidados, sendo o mais destacado Aaaron Stainthorpe. Como foi possível esta participação, não só dele, mas também dos restantes?

Daniel, o nosso Guitarrista mostrou-nos uma música, Beyond The Eyes Of Seth que tem uma temática egípcia e surgiu a ideia de chamar o Achraf loudiy dos Aeternam. Foi quando ouvimos a voz do Achraf na música que eu pensei - estamos sem baixista; vou convidar o meu amigo dos Forsaken, Albert Bell, para gravar com os The Cross. Ele aceitou prontamente pois somos amigos há sete anos e em seguida convidei Leo Stivala dos Forsaken que também aceitou imediatamente. O processo com Aaron é uma longa estória. Em resumo, tudo aconteceu depois de ele ter ouvido a versão de The Fever Sea do tributo aos My Dying Bride. Desde então tenho um bom relacionamento com o Aaron Stainthorpe.

 

Onde e com quem gravaram? Como correram os trabalhos? Tudo como planeado?

Gravamos no Den's Studio do nosso baterista Louis tudo dentro do cronograma. Foi um processo maravilhoso. Brasil, Canadá, Malta e Inglaterra.

 

Entretanto chegaram à Pitch Black Records. Como se proporcionou essa ligação?

Começou com Albert Bell que mostrou o nosso trabalho ao Phivos. A partir daí foi um processo de negociações e deu tudo certo, temos um contrato de exclusividade de 3 anos com eles.

 

O que têm planeado para levar este Act II para palco?

Existem datas e espetáculos programados e será muito bom tocar material novo ao vivo.

 

Muito obrigado, Eduardo! As maiores felicidades! Queres acrescentar mais alguma coisa?

Agradeço a oportunidade de novo de estar aqui. Desejo toda a felicidade para vocês e todos os vossos leitores. Vemo-nos em breve. Stay Doom Metal... Seguem em abaixo os nossos links para que possam conhecer melhor o nosso trabalho:

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