Entrevista: Rage

 


Resurrection Day foi um verdadeiro sucesso para os Rage, mas a banda alemã, sabendo que iria estar algum tempo longe de novos lançamentos fez uma planificação muito interessante. Das sessões de gravação desse álbum deixou três temas de fora para agora poder fazer um lançamento menor com a finalidade de minorar a espera dos fãs. A esses três temas juntaram-se outros três escolhidos pela banda e pela editora e surgiu o atualizado título de Spreading The Plague. Fomos apanhar o lendário Peter “Peavey” Wagner pouco tempo depois de ter pisado o palco do Milagre Metaleiro Metal Fest e ainda antes de iniciar uma nova tour europeia para, rapidamente, nos dar as suas impressões a respeito deste EP.

 

Olá, Peter, como estás? Mais numa vez, obrigado, pelo teu tempo. Quando surgiu a ideia de lançar este EP e quais foram as vossas intenções?

Já tínhamos a ideia antes de começarmos as gravações do Resurrection Day. Tínhamos mais músicas do que o necessário, portanto deixámos algumas para ter um pequeno lançamento neste ano, um pequeno teaser para a nossa próxima tournée.

 

Spreading The Plague consiste em seis músicas. Três deles vieram, precisamente, das sessões de Resurrection Day. Mas são inéditos, certo?

Sim, todos inéditos, apenas Price Of War 2.0 já tinha saído em digital.

 

Por que decidiram deixá-los fora do álbum?

Como já expliquei, foram escolhidos para este EP antes da sessão de estúdio.

 

A propósito, Resurrection Day foi um grande sucesso para os Rage, tendo entrado em várias tabelas. Esperavam tanto sucesso?

Estamos felizes que os fãs gostem do álbum, colocamos sempre todo o nosso esforço no que fazemos, portanto é bom quando recebemos um feedback positivo.

 

Isso está a criar na banda alguma pressão para o próximo longa-duração?

Não, estamos acostumados a escrever livres da merda dos negócios. Já escrevemos material suficiente para um próximo álbum duplo, planeamos para o nosso 40º aniversário em 2024...

 

Esses temas são indicativos da vossa direção musical para o próximo álbum?

A nossa próxima produção será bem pesada, posso garantir. Mas vamos trabalhar mais nas pistas, ainda é tempo de obter o melhor!

 

As outras três são faixas bónus com diferentes abordagens – uma versão acústica, uma música ao vivo e uma versão 2.0. Primeiro, por que escolheram essas três para este EP?

Uma faixa acústica sobrou de uma pequena sessão de estúdio, gostamos dessa versão e achamos boa para a inserir aqui. Price of war 2.0 foi lançado apenas em formato digital até agora, e, neste caso, a SPV sugeriu incluí-lo, e o mesmo é válido para a versão ao vivo de Straight To Hell, que é do nosso Streaming Show 2020 para o Wacken World Wide...

 

Como referiste, The Price Of War foi lançado em 2020, como single digital incluindo um vídeo. Essa foi a música que usaste para apresentar os novos elementos da banda, certo? E também é a primeira vez em suporte físico?

Exatamente...

 

Em outubro/novembro os Rage andarão em tournée pela Europa. Como estão os preparativos?

Nós vamos tocar os últimos espetáculos do Festival e depois começar a ensaiar o nosso set de tournée, queremos apresentar 3-4 sets diferentes. Também um novo design de palco está a ser preparado...

 

Recentemente tocaram em Portugal, no Milagre Metaleiro Metal Fest. Tocaram estas novas músicas? Como foi a recepção do público português? Estarão de volta na próxima tournée?

Sim, tudo bem! Queríamos incluir To Live Is To Die, mas o nosso novo estúdio não esteve pronto a tempo de trabalhar no set...

 

Muito obrigado, mais uma vez, Peter. Queres acrescentar mais alguma coisa?

Muito obrigado a todos os fãs pelo verdadeiro apoio, até breve!


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