Entrevista: Tragedian


 

Apesar de sediados na Alemanha, os Tragedian são compostos por membros de diferentes países. A Espanha é um deles e é por isso que nos seus álbuns têm aparecido temas cantados em castelhano. Por outro lado, a banda também demonstra, nesta entrevista, uma enorme vontade de tocar no país vizinho. No entanto, o motivo principal para esta conversa com os Tragedian foi o lançamento do seu novo álbum Master Of Illusions.

 

Olá, pessoal, como estão? Obrigado pela disponibilidade. Novo álbum, dois anos após o lançamento de Seven Dimensions. Quais foram os vossos principais objetivos para Master Of Illusions?

Olá, Pedro e metaleiros que estão a ler isso. A principal objeção era continuar a partir de onde paramos com Seven Dimensions. Esta foi a primeira vez que esta formação escreveu junta, por isso estávamos a testar um pouco as águas. Depois do álbum ter sido lançado, examinamos os pontos fortes de todos e o que poderia ter sido feito melhor e refinamos.

 

Todas essas músicas foram compostas após o lançamento de Seven Dimensions? Tentaram alguma nova abordagem ao processo de criação?

Sim, algumas. Fiz algumas experiências com o som da guitarra, posicionamento do microfone nas cabines, a bateria estava um pouco mais aberta do que o normal e o baixo, as teclas e os vocais seguiram o mesmo padrão.

 

Vocês são uma banda multicultural com membros de diferentes países. É por isso que têm uma música em espanhol neste álbum?

Temos músicas em espanhol porque é a língua materna de Joan e nós dois somos fãs de Rata Blanca e agora que temos um cantor espanhol, temos a oportunidade de recriar o nosso próprio rock en espanol.

 

Esta é uma tendência que começa com o Para Siempre. Há intenções de manter essa peculiaridade?

Se Joan apresentar uma boa ideia e a música se encaixar no álbum que estamos a gravar no momento, por que não?

 

O álbum possui três faixas bónus que estão presentes apenas na versão em CD. Por que escolheram essa via?

Incentivar a venda da cópia física (CD). Já que a maioria das bandas hoje faz isso com box sets e/ou digipacks. Talvez com o próximo lançamento também possamos examinar lentamente essas opções.

 

Na versão que tivemos a oportunidade de ouvir parece que a produção não deixa transparecer a qualidade total das músicas. Quais são as tuas impressões a este respeito? Será só na versão digital?

Normalmente não, quero dizer sim, a versão digital é sempre um pouco mais compactada do que um CD, mas o envio de cópias digitais tem sido o método desde 2009.

 

Já tiveram a oportunidade de tocar estas essas músicas ao vivo? O que mais têm planeado para este ano?

O próximo espetáculo onde poderemos tocar algumas músicas novas ao vivo será no dia 10 de junho no Apollo em Elmshorn, Alemanha, mas tentaremos fazer outros antes disso.

 

Muito obrigado, pessoal, mais uma vez. Querem acrescentar mais alguma coisa?

Gostaria muito de agradecer por esta oportunidade de falar sobre o novo álbum, um grande obrigado aos fãs por lerem isso e aos que apoiam a banda. Espero que um dia possamos finalmente tocar na Espanha.


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