Entrevista: Mitch Malloy

 


Depois de vários anos como vocalista da icónica banda Great White (embora sem nenhum trabalho gravado), Mitch Malloy voltou a isolar-se para trabalhar em mais um conjunto de músicas. Trabalhando sem pressão de datas-limite, o americano esteve totalmente livre para fazer e refazer as suas composições. E o resultado é o álbum The Last Song, a respeito do qual fomos conversar com multi-instrumentista. E fica a certeza – definitivamente esta não será a sua última canção.

 

Olá, Mitch, como estás? Em primeiro lugar, obrigado pela disponibilidade. O teu último álbum traz como título The Last Song. Por que escolheste um título como este? Não é nenhuma profecia, suponho…

É um ótimo título. “Vivo a minha vida como se fosse a última música”.

 

Quando começaste a compor as músicas para este álbum? São todas recentes ou não?

São todas novas. Se eu tivesse que escrever 19 músicas em cerca de 5 dias. Tenho muita sorte porque, para mim, escrever músicas é fácil. Realmente sem esforço. É como cantar e tocar. Naturalmente. E sim, tudo recente.

 

Podemos dizer que representam alguma fase da tua vida e carreira?

São as dez melhores canções que eu poderia escrever neste período de tempo. E enquanto as escrevia, cada um delas era a minha favorita. Elas têm que ser eu ou não as vou terminar.

 

Mais uma vez, esteve tudo sob o teu controle. Preferes trabalhar assim? É confortável para ti?

Eu adoraria fazer um dia um álbum inteiro com uma grande banda de rock. Eu só consegui fazer uma música com VH.

 

Mas alguém ajudou durante todo o processo?

Não. De facto, ninguém mais entrou na sala. Nunca me propus a trabalhar sozinho porque achava uma proposta ridícula, mas agora que fiz dois discos 100% sozinho, gosto muito. É extremamente gratificante. E correndo o risco de soar egoísta, estou extremamente orgulhoso disso.

 

Que influência teve o facto de, desta vez, não teres trabalhado com prazos?

Foi fantástico poder mergulhar fundo em cada faixa para criar o que ouves.

 

Foi positivo para as tuas criações?

Absolutamente. Cada faixa ficou cada vez melhor.

 

Em termos de comparação, como foi o trabalho para este álbum?

Foi mais divertido porque, embora eu esteja extremamente feliz e orgulhoso do CD Making Noise, este foi mais divertido.

 

Seguiste a mesma metodologia de antes ou tentaste alguma nova abordagem?

Quase exatamente, sim. Escrevi as músicas sozinho, toquei os instrumentos sozinho, produzi e misturei sozinho. Na verdade, eu amo ficar sozinho (risos). Foi uma explosão.

 

Podemos notar algumas atmosferas de blues/southern no álbum. Onde encontraste a inspiração e as motivações para essas criações musicais?

Moro no Sul e adoro blues rock. Sempre adorei. A minha estreia também foi muito assim.

 

O que tens planeado em termos de tournée, festivais ou espetáculos para promover The Last Song?

Haverá alguns espetáculos. Podem seguir em www.mitchmalloy.com e @malloymitch no Instagram e @mitchmalloymusic no Facebook.

 

Muito obrigado, Mitch, mais uma vez. Queres acrescentar mais alguma coisa?

Adoro os meus fãs. Eu não sei como isso aconteceu, mas eu simplesmente tenho os mais espetaculares fãs do mundo. Adoro-os!


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