Review: Glory To The Sacred Land (BLOODSHED WALHALLA)

 


Álbum | Glory To The Sacred Land

Artista | Bloodshed Walhalla   

Edição | Earth And Sky Productions   

Lançamento | 10/agosto/2023

Origem | Itália

Género | Viking metal

Highlights | Fly My Raven, Glory To The Sacred Land, Non Sei Tu, Rise And Fight Glory And Victory

Para fãs de | Bathory, Ereb Altor, Falkenbach, Thyrfing, Vintersorg, Moonsorrow

Apreciação

O italiano Drakhen e a sua one-man-band Bloodshed Walhalla está de regresso com mais um disco de viking metal e uma mais que perfeita oração aos deuses nórdicos. E, mais uma vez a solo, envolvido na composição de hinos metálicos fortemente assentes na ancestralidade e nas tradições. Este sétimo trabalho intitula-se Glory To The Sacred Land e segue as pisadas dos anteriores, isto é, temas épicos, longos ou muito longos, onde o trabalho vocal (mais frequentemente limpo e em forma de coral) e as harmonias são os aspetos mais destacados. Mas, desta vez, há algumas novidades. Uma delas ao nível das letras: pela primeira vez a língua italiana surge e logo em dois temas, sendo um deles, Non Sei Tu, dos momentos mais ásperos do disco. Outra ao nível instrumental: Glory To The Sacred Land tem uma faceta black metal muito menos exuberante (bom, em verdade, também nunca foi a mais importante no trabalho do italiano), em detrimento de arranjos mais folk e atmosferas mais épicas e pagãs. E, em geral, os temas também são mais curtos. Se estas alterações fazem parte do trajeto evolutivo dos Bloodshed Walhalla ou se são pontuais, só o tempo o dirá. Para já, assinale-se que este é mais um grande disco dentro do género. [84%]

 

Tracklist

1. Fly My Raven

2. Glory To The Sacred Land

3. A Star For My Victory

4. Non Sei Tu

5. Il Lago

6. Rise And Fight Glory And Victory

 

Line-up

Drakhen – vocais, guitarras, baixo, programações

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