Os Sons Of Eternity são um coletivo muito jovem, mas
é formado por gente com experiência noutras bandas, e com a curiosidade de
todos virem de áreas distintas dentro do metal e até do hard rock. E é,
precisamente, essa mistura de influências que os torna únicos e que tornou o
seu álbum de estreia, End Of Silence, apetecível para lançamento,
tendo-se concretizado no final do ano passado pela influente label Massacre
Records. Agora, a banda sediada na Franconia, reuniu-se para responder às
nossas questões.
Olá, pessoal, obrigado
pela disponibilidade. Podem apresentar este projeto Sons Of Eternidade (SOE) aos
metalheads portugueses?
Olá, Pedro, tudo
bem, de nada! Para apresentar a banda, somos cinco elementos de Franconia, Alemanha:
Matthias Schenk - voz, Matthias Kirchgessner - guitarra, Jonas
Roßner - guitarra, Freddy Müller-Schartl - baixo e, por último, mas
não menos importante, Thomas Abts - bateria.
O projeto é muito
recente, pelo que pude perceber, nascido apenas em 2023. Por que iniciaram este
projeto? Quais foram as vossas motivações?
Começámos este
projeto porque amamos a comunidade do metal e também a música. A
motivação foi a nossa criatividade e divertirmo-nos ao vivo em palco com a metalcrowd.
Uma vez que todos vieram
de outros projetos, o que trouxeram para incluir nos SOE?
O nosso vocalista
Matthias Schenk, conhecido da banda de hard rock Shylock,
entrega as suas linhas cativantes com um alto fator de canto e proporciona sempre
uma atmosfera incrível com a sua presença de palco carismática. O guitarrista Matthias
"Church" Kirchgessner trabalhou como músico de estúdio e ao vivo
nas últimas três décadas em muitas bandas de rock e metal. Por
exemplo, ele trabalhou para bandas como Haggard e Paul Dianno
(ex-vocalista dos Iron Maiden). O nosso outro guitarrista, Jonas
Roßner, trabalhou com a banda de metal sinfónico Beyond The Black
e fez muitos trabalhos preparatórios para o nosso projeto. Freddy
Müller-Schartl é o homem do baixo - conhecido da banda de black metal
Apocrypha. O baterista Thomas Abts é o nosso especialista em prog
metal, conhecido pelos veteranos do prog Crises.
E o que têm os SOE que não
encontraram nas outras bandas/projetos?
Somos
personalidades e músicos totalmente diferentes, mas todos se unem e estão
altamente motivados.
O que nos podem dizer a
respeito das vossas principais influências?
Acho que cada um
tem as suas próprias influências que se podem ouvir mais ou menos no álbum. Por
exemplo, existem bandas como Metallica, Queensryche, mas também ZZ
Top, AC/DC e muitas outras.
Precisamente, End
Of Silence mostra uma mistura intrigante e
poderosa de algumas dessas influências com melodias reais e cativantes. O que vos
inspirou a explorar essa diversidade musical?
Se te envolveres com
diferentes personalidades, automaticamente obterás inspiração suficiente ao
compor e fazer os arranjos das músicas. Esta foi uma experiência nova para
todos nós.
De que forma trabalharam
no processo criativo? Foi um trabalho individual ou resulta de um esforço de
banda?
No caso de End
Of Silence, o nosso vocalista escreveu todas as primeiras versões demo
das músicas. O nosso guitarrista Church fez os arranjos básicos e depois toda a
banda transformou essa demo no que ela é agora: um álbum de metal
profissional e intemporal.
Que temas e emoções tentam
transmitir com End Of Silence?
Não queremos
transmitir emoções, queremos evocar emoções no ouvinte. Por um lado, é mais
revolucionário como na canção Dawn Of A Revolution, e por outro lado é
mais pensativo como em The End. As nossas músicas tratam de todos os
problemas e desafios que o indivíduo e toda a raça humana enfrentam no século
XXI.
In
Silence e Media Zombies foram os primeiros singles do álbum.
Porque escolheram essas músicas? Consideram que são representativas do álbum?
In Silence é o
hino da Rotarian Metalhead Fellowship, uma espécie de organização de
caridade que nos tem apoiado enormemente. Media Zombies é uma música ao
vivo extremamente boa e cativante que as pessoas cantam junto, mesmo que a
ouçam pela primeira vez. Mas poderíamos ter escolhido qualquer música do álbum
como single – foi uma decisão difícil.
E por que decidiram incluir duas faixas bónus, uma delas apenas
uma introdução para a outra?
Como o álbum
também está disponível em vinil, que dura apenas cerca de 43 minutos, tivemos
que incluir Dawn Of A Revolution como faixa bónus no CD. Dawn Of A...
é a introdução instrumental de Revolution, mas na verdade é apenas uma
música.
Já tiveram oportunidade de tocar End Of Silence ao vivo? Que planos têm para o futuro?
Sim, já fizemos
vários concertos ao vivo em 2023 e mais concertos se seguirão em 2024, alguns
já confirmados. O próximo é o concerto de Lançamento do CD no dia 20 de janeiro
em Würzburg.
Muito obrigado, pessoal! Querem enviar alguma mensagem aos
nossos leitores ou adicionar algo mais?
Olá, queridos
leitores da Via Nocturna, esperamos que gostem da nossa música. Sintam-se
à vontade para curtir e compartilhar e apoiar-nos nos nas nossas redes sociais e
além disso. Esperamos ver-vos ao vivo no palco, talvez até em Portugal, um dia.
Visitem-nos em www.sonsofeternity.de. Muito
obrigado, Pedro pelo teu tempo e por esta entrevista!
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