Vencedores do prestigiado prémio HRH
na categoria Rising Stars apenas dois anos depois de formarem a banda e
um excitante disco – In Solstice - gravado com o lendário Mike Fraser
(AC/DC, Aerosmith), é o cartão-de-visita dos The Mercury Riots, coletivo
sedeado em Los Angeles. Fomos apanhar a banda a meio da sua tournée
europeia para nos falar desta incrível e entusiasta forma de começar uma
carreira no rock ‘n’ roll.
Olá, malta, como estão? Obrigado pela vossa disponibilidade. Antes de mais,
podem apresentar os The Mercury Riots aos rockers portugueses?
FELIPE RODRIGO (FR): Olá amigos!
Nós somos os The Mercury Riots de Los Angeles, Califórnia e tocamos rock’n’roll.
Acabámos de lançar o nosso álbum de estreia In Solstice há alguns meses
e agora estamos a meio da primeira parte da nossa digressão europeia.
Precisamente, parabéns pelo lançamento de In Solstice! Como é a sensação de finalmente compartilhar esse álbum com
o mundo?
FR: Estamos
muito orgulhosos do álbum que criamos e muito felizes de poder compartilhá-lo
com o mundo. Gravamos o disco no ano passado com o Mike Fraser (AC/DC,
Aerosmith) em Vancouver, no Canadá, e esperamos ansiosamente para
lançá-lo.
A pandemia esteve na origem da formação dos The Mercury Riots. De que forma
os desafios daquele período influenciaram a vossa música e os temas de In Solstice?
FR: Honestamente,
provavelmente funcionou a nosso favor. Ninguém se pôde apresentar ao vivo e
isso deu-nos muito tempo para trabalhar nos bastidores da banda, portanto
quando o mundo se abriu novamente, estávamos prontos para começar a trabalhar.
Be Yours
é destacada como a faixa principal do álbum e foi o single de avanço. Podem
contar-nos mais sobre a inspiração por trás dessa música e porque foi essa
escolha?
FR: A ideia
principal da música foi escrita durante o souncheck em Trollhättan, na
Suécia. Aliás, durante muito tempo, a música chamou-se Trollhättan.
Eventualmente, o Justin e eu terminámos a letra no estúdio no Canadá e
finalmente chamámos à canção Be Yours. Foi a última música a ser escrita
para o álbum, e a primeira a ser lançada.
O vosso som tem sido descrito como muscle rock, com riffs poderosos e vozes cheias de alma. Como
desenvolveram esse estilo único e que influências moldaram sua música?
FR: Somos apenas
4 no palco. Não há faixas. O que se vê é o que se tem, o que significa que
todos precisam fazer muito barulho para que o som fique completo. Bateria
grande, guitarras altas, baixo pesado. Acrescentem o Justin a tudo isso e
estamos prontos para começar.
Cada um de vocês traz diversas origens culturais e influências musicais
para a banda. Como é que esses elementos diferentes se juntam para criar o som
distinto do The Mercury Riots?
FR: Essa é a
beleza da coisa. Independentemente das nossas diferentes origens, somos todos
feitos do mesmo tecido. O nosso amor pela música e pelo rock’n’roll
sempre foi um laço forte entre nós. Claro que o Justin tem uma influência muito
forte de Nova Orleães. Ouve-se muito isso na voz dele. E, claro, às vezes
encontras o Fede e eu a curtir algumas bandas de rock uruguaias.
O álbum foi gravado com o lendário produtor Mike Fraser e masterizado por
Ryan Smith. De que forma a sua experiência influenciou no som final de In Solstice?
FR: Foi uma
honra e um prazer trabalhar com o Mike. Ele foi até Los Angeles no ano passado
para assistir ao nosso espetáculo no Whisky a Go-Go e disse-nos que queria
capturar a energia na gravação. Não é fácil captar a energia de uma banda no
estúdio e acho que ele conseguiu. Além disso, ele é uma pessoa muito porreira e
realmente entendeu a visão que tínhamos para o álbum. O Mike, o Ryan e eu
estivemos em contacto uns com os outros durante as fases de masterização.
Dissemos-lhes o que queríamos, eles deram-nos as suas recomendações sobre como
o conseguir e lá foram eles. Não podíamos estar mais satisfeitos com o
resultado.
Ganharam o prestigiado prémio HRH
na categoria Rising Stars apenas dois anos depois de formarem a banda.
Como é que este reconhecimento influenciou o vosso percurso e as vossas
aspirações para o futuro?
FR: É muito bom
ser reconhecido pela nossa música e pelos nossos espetáculos ao vivo. Temos
muito orgulho no que fazemos e damos tudo de nós noite após noite, mas é
preciso aproveitar o momento e seguir em frente. Temos estado muito ocupados
desde o prémio e não temos planos de parar.
A vossa digressão europeia que se seguiu ao lançamento do álbum está,
sensivelmente, a meio. O que podem os fãs esperar das vossas apresentações ao
vivo?
FR: Um espetáculo
de rock sem limites! Queremos fazer com que cada pessoa da plateia se
sinta parte do espetáculo e que saia com as nossas músicas na cabeça.
Olhando para o futuro, quais são os vossos objetivos e planos para os The
Mercury Riots nos próximos anos? Há algum novo projeto ou colaboração no
horizonte?
JONNY UDELL (JU): Fazer tournées
e mais tournées! Terminamos a primeira parte da digressão a 31 de agosto
e começamos a segunda parte a 12 de outubro em França. O ciclo de digressão
para o álbum In Solstice irá até ao final de 2025.
Para terminar, que mensagem gostariam de transmitir aos vossos fãs e aos
nossos leitores?
JUSTIN WALKER (JW): Adoramos-vos
a todos! Muito obrigado pelo vosso apoio e por participarem nesta viagem
connosco. É apenas o começo! Encontrem-nos nas redes sociais, enviem-nos uma
mensagem e venham ao espetáculo! Bebam uma cerveja connosco! Vemo-nos em breve!
Até breve!
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