Com apenas dois anos de existência os Chaos In Paradise surgem agora com a sua apresentação ao público com a edição de uma demo-EP homónima de 4 temas. E apesar da curta existência da banda, nota-se que as ideias abundam e que os Chaos In Paradise têm um enorme potencial a explorar e desenvolver. Por isso, o quinteto reuniu-se, contou a Via Nocturna o seu passado, as vivências do presente e projectou o seu futuro.
Falem-nos um pouco da história dos Chaos in Paradise.
Os Chaos In Paradise tiveram o seu inicio em Outubro de 2008, começando apenas com o Quik e com o Alexander. Conheceram-se através de um amigo em comum e após uma pequena jam-session, decidiram construir uma banda de raiz, começando a delinear as características do projecto. Mais tarde, o Pedro juntou-se a CIP, terminando com a entrada do 19 que por sua vez trouxe a Sara, a voz que faltava à banda. Estivemos sempre em estúdio a compor músicas e quando nos sentimos preparados para sair e tocar ao vivo, demos o passo que nos faltava: gravar a demo! A demo foi gravada e produzida por nós no nosso estúdio e a partir daí saltamos da sala para os palcos, em Fevereiro de 2010.
A qualidade demonstrada neste trabalho tem por base alguma da vossa experiência anterior ou nem por isso?
Mesmo sendo uma banda nova, com pouco tempo de existência e com elementos que não se conheciam, é óbvio que a experiencia individual de cada um contribuiu e muito para que as músicas apresentadas na demo já tivessem alguma qualidade. Cada um à sua maneira deu um pouco de si, conseguindo assim construir uma manta de retalhos bastante satisfatória.
Porque a edição de uma demo-EP e não apostaram logo num formato mais profissional?
Para além de termos um estúdio que é nosso, pensamos que uma banda tem que dar passos seguros, ou seja, um passo de cada vez. Optamos pela demo porque na nossa óptica, começarmos por um EP ou um LP seria começar pelo telhado da casa, o que não faria sentido. Gastamos todo o tempo necessário, gravamos o que quisemos e como quisemos e também aprendemos muito, tanto a nível de trabalho de estúdio, bem como a nível de gestão de tempo e esforço.
Estão completamente satisfeitos com o resultado final obtido?
Sim claro, até superou as nossas expectativas! O trabalho de produção ficou a cargo do Quik e até ele ficou admirado com o que se conseguiu fazer com tão poucos recursos! Aliás, já tivemos bons feedbacks sobre a qualidade da produção, sabendo nós que é uma edição caseira não poderíamos ficar mais satisfeitos!
Como tem sido o feedback a estes temas por parte dos fãs, imprensa e editoras?
Bem, por parte dos fãs (e como o nome indica) são muito suspeitos! O pessoal tem gostado bastante e como nós também fazemos questão de dizer que o nosso trabalho é apenas uma demo, a expectativa ainda é maior e nós temos essa noção, pois daqui para a frente a fasquia tem que subir e muito, tanto a nível de qualidade de gravação, bem como a qualidade das músicas em si! A imprensa tem dado um feedback muito positivo sobre o nosso trabalho e de uma maneira geral, também ficam na expectativa do que aí vem no futuro. As críticas têm sido muito boas e globalmente as opiniões foram unânimes. Contudo, vemos que ainda há alguma tendência para comparar bandas e normalmente essas comparações nada têm a ver com o nosso som, o que poderá induzir em erro um possível interessado em nós. No que toca a editoras, tem havido algumas abordagens de editoras estrangeiras mas curiosamente até hoje, nenhuma editora nacional se mostrou interessada. Também sabemos que é mesmo muito cedo para se falar num contrato discográfico, pelo menos para já… Nós ainda temos um bom pedaço de caminho a percorrer por nós próprios e achamos que quando for apropriado, então aí sim iremos pensar nisso… Não gostamos de dar passos errados e tudo tem um timing para acontecer! Aliás, esta explicação foi sempre a resposta que as editoras estrangeiras que nos abordaram tiveram, sempre que nos contactavam.
Em termos líricos, que tópicos são abordados nos Chaos in Paradise?
A nível de escrita, não temos nenhuma mensagem específica para transmitir, apenas abordamos temas quotidianos e familiares a qualquer um de nós e por vezes histórias pessoais e outras bastante fictícias. O que gostamos muito de ter é sempre uma mensagem positiva e nunca o contrário!
Musicalmente, de que forma surge a confluência de sonoridades que pode ser ouvida na demo-EP?
Para além da já referida experiência individual, o nosso rumo sempre foi experimentar várias maneiras de abordar um tema. Não quisemos seguir um caminho super restrito a nível de composição. Primeiro de tudo tem a ver com o nosso gosto pessoal e colectivo, apenas isso. Não há nenhuma regra, nem pode haver (pelo menos para nós não há). Há que experimentar inúmeras maneiras de se chegar a um produto final satisfatório para todos e acima de tudo conseguir que todas as cabeças funcionem como uma só. A partir daí, tudo é bem-vindo…
Em termos de apresentações ao vivo, como está a vossa agenda?
Tivemos alguns meses a tocar ao vivo e neste momento estamos apenas concentrados na composição de novos temas que irão fazer parte do nosso primeiro EP, que será gravado no inicio de 2011. Irá haver uma mini tournée com mais 3 bandas que começará em Outubro e se prolongará até ao final do ano mas ainda está em fase de preparação! A única data firmada neste momento é a nossa participação no Gaia em Peso, no dia 29 de Outubro. Quem estiver interessado sugerimos que estejam atentos ao nosso myspace bem como ao nosso twitter. Os Chaos in Paradise querem agradecer ao Pedro Carvalho do Via Nocturna por nos proporcionar esta oportunidade e mandar um grande abraço a todo o pessoal que nos tem apoiado nesta nossa caminhada, porque sem eles não conseguiríamos ser nem metade do que somos… Abraço para todos eles!
Falem-nos um pouco da história dos Chaos in Paradise.
Os Chaos In Paradise tiveram o seu inicio em Outubro de 2008, começando apenas com o Quik e com o Alexander. Conheceram-se através de um amigo em comum e após uma pequena jam-session, decidiram construir uma banda de raiz, começando a delinear as características do projecto. Mais tarde, o Pedro juntou-se a CIP, terminando com a entrada do 19 que por sua vez trouxe a Sara, a voz que faltava à banda. Estivemos sempre em estúdio a compor músicas e quando nos sentimos preparados para sair e tocar ao vivo, demos o passo que nos faltava: gravar a demo! A demo foi gravada e produzida por nós no nosso estúdio e a partir daí saltamos da sala para os palcos, em Fevereiro de 2010.
A qualidade demonstrada neste trabalho tem por base alguma da vossa experiência anterior ou nem por isso?
Mesmo sendo uma banda nova, com pouco tempo de existência e com elementos que não se conheciam, é óbvio que a experiencia individual de cada um contribuiu e muito para que as músicas apresentadas na demo já tivessem alguma qualidade. Cada um à sua maneira deu um pouco de si, conseguindo assim construir uma manta de retalhos bastante satisfatória.
Porque a edição de uma demo-EP e não apostaram logo num formato mais profissional?
Para além de termos um estúdio que é nosso, pensamos que uma banda tem que dar passos seguros, ou seja, um passo de cada vez. Optamos pela demo porque na nossa óptica, começarmos por um EP ou um LP seria começar pelo telhado da casa, o que não faria sentido. Gastamos todo o tempo necessário, gravamos o que quisemos e como quisemos e também aprendemos muito, tanto a nível de trabalho de estúdio, bem como a nível de gestão de tempo e esforço.
Estão completamente satisfeitos com o resultado final obtido?
Sim claro, até superou as nossas expectativas! O trabalho de produção ficou a cargo do Quik e até ele ficou admirado com o que se conseguiu fazer com tão poucos recursos! Aliás, já tivemos bons feedbacks sobre a qualidade da produção, sabendo nós que é uma edição caseira não poderíamos ficar mais satisfeitos!
Como tem sido o feedback a estes temas por parte dos fãs, imprensa e editoras?
Bem, por parte dos fãs (e como o nome indica) são muito suspeitos! O pessoal tem gostado bastante e como nós também fazemos questão de dizer que o nosso trabalho é apenas uma demo, a expectativa ainda é maior e nós temos essa noção, pois daqui para a frente a fasquia tem que subir e muito, tanto a nível de qualidade de gravação, bem como a qualidade das músicas em si! A imprensa tem dado um feedback muito positivo sobre o nosso trabalho e de uma maneira geral, também ficam na expectativa do que aí vem no futuro. As críticas têm sido muito boas e globalmente as opiniões foram unânimes. Contudo, vemos que ainda há alguma tendência para comparar bandas e normalmente essas comparações nada têm a ver com o nosso som, o que poderá induzir em erro um possível interessado em nós. No que toca a editoras, tem havido algumas abordagens de editoras estrangeiras mas curiosamente até hoje, nenhuma editora nacional se mostrou interessada. Também sabemos que é mesmo muito cedo para se falar num contrato discográfico, pelo menos para já… Nós ainda temos um bom pedaço de caminho a percorrer por nós próprios e achamos que quando for apropriado, então aí sim iremos pensar nisso… Não gostamos de dar passos errados e tudo tem um timing para acontecer! Aliás, esta explicação foi sempre a resposta que as editoras estrangeiras que nos abordaram tiveram, sempre que nos contactavam.
Em termos líricos, que tópicos são abordados nos Chaos in Paradise?
A nível de escrita, não temos nenhuma mensagem específica para transmitir, apenas abordamos temas quotidianos e familiares a qualquer um de nós e por vezes histórias pessoais e outras bastante fictícias. O que gostamos muito de ter é sempre uma mensagem positiva e nunca o contrário!
Musicalmente, de que forma surge a confluência de sonoridades que pode ser ouvida na demo-EP?
Para além da já referida experiência individual, o nosso rumo sempre foi experimentar várias maneiras de abordar um tema. Não quisemos seguir um caminho super restrito a nível de composição. Primeiro de tudo tem a ver com o nosso gosto pessoal e colectivo, apenas isso. Não há nenhuma regra, nem pode haver (pelo menos para nós não há). Há que experimentar inúmeras maneiras de se chegar a um produto final satisfatório para todos e acima de tudo conseguir que todas as cabeças funcionem como uma só. A partir daí, tudo é bem-vindo…
Em termos de apresentações ao vivo, como está a vossa agenda?
Tivemos alguns meses a tocar ao vivo e neste momento estamos apenas concentrados na composição de novos temas que irão fazer parte do nosso primeiro EP, que será gravado no inicio de 2011. Irá haver uma mini tournée com mais 3 bandas que começará em Outubro e se prolongará até ao final do ano mas ainda está em fase de preparação! A única data firmada neste momento é a nossa participação no Gaia em Peso, no dia 29 de Outubro. Quem estiver interessado sugerimos que estejam atentos ao nosso myspace bem como ao nosso twitter. Os Chaos in Paradise querem agradecer ao Pedro Carvalho do Via Nocturna por nos proporcionar esta oportunidade e mandar um grande abraço a todo o pessoal que nos tem apoiado nesta nossa caminhada, porque sem eles não conseguiríamos ser nem metade do que somos… Abraço para todos eles!
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