De regresso aos álbuns em
nome individual, Lee Small inicia o ano de 2012 com Jamaica Inn, um trabalho de blues
rock baseado em histórias de pirataria. Num ano que se prevê ocupado, mas
produtivo, com participações em outros projetos, nomeadamente Phenomena e Gypsy
Rose, o músico britânico arranjou um tempo para contar a Via Nocturna um pouco
da sua passagem pelos Shy, do seu passado, do seu futuro e, claro, de Jamaica Inn.
Olá, Lee. Depois de uma
longa carreira em várias bandas, apresentas este teu segundo álbum a solo. Mas,
ainda antes de falamos sobre Jamaica Inn,
podes contar-nos como chegaste a vocalista dos Shy?
Ouvi dizer que TM havia deixado novamente os Shy para se juntar aos TNT. Nessa altura liguei aos Shy a dizer que estaria interessado em experimentar o lugar. Eu conheci o Roy há alguns anos quando trabalhei com John Thomas, o guitarrista dos Budgie. Ele lembrava-se desses tempos, chamou-me para uma audição, coreu bem e fiquei com o lugar.
Ouvi dizer que TM havia deixado novamente os Shy para se juntar aos TNT. Nessa altura liguei aos Shy a dizer que estaria interessado em experimentar o lugar. Eu conheci o Roy há alguns anos quando trabalhei com John Thomas, o guitarrista dos Budgie. Ele lembrava-se desses tempos, chamou-me para uma audição, coreu bem e fiquei com o lugar.
E foi uma grande experiência para ti,
certo?
Sim, foi. Ter a oportunidade de ter
trabalhado com os Shy e, particularmente, com Steve Harris foi uma experiência
maravilhosa para mim.
Agora, outra experiência da qual eu
gostaria que compartilhasses as tuas reflexões: Phenomena! Outro grande
desempenho da tua parte…
Obrigado, eu tenho aprendido muito a
trabalhar com Tom Galley e assistindo e trabalhando, em estúdio, com pessoas
como Glenn Hughes. Pode-se beneficiar muito só de assistir ao que os outros
fazem, de modo que ter sido uma parte desse projeto foi também uma grande curva
de aprendizagem para mim.
Que outros projetos, ao longo da tua
carreira, mais marcas te deixaram?
Eu
ainda adoro o álbum que fiz quando eu estava nos Native Cain, Soul The Primitive (mais tarde relançado
como Surveillance - Angelstation). Se
tomares em linha de conta que esse álbum foi gravado em 1997/8, ele estava
muito à frente do seu tempo. Também devo mencionar o meu primeiro álbum solo, Through The Eyes Of Robert Lees, que realmente me fez voltar a
escrever.
Eu queria muito estar numa banda, mas,
na altura, era demasiado tímido para cantar. Por outro lado, não tinha
paciência para aprender a tocar guitarra, eu só queria ir e tocar. Dado que o
baixo não tinha acordes para aprender e apenas tem 4 cordas, acabei por
escolher essa opção. Eu estou feliz com a opção que tomei, mas se tivesse
aprendido guitarra primeiro, certamente também tocaria baixo como os guitarristas
tão frequentemente fazem.
Mas neste novo álbum, Jamaica Inn, voltaste a tocar baixo.
Sentes-te como nos velhos tempos?
Sim, tem sido muito bom reencontrar
velhos amigos e recuar no tempo.
Quando achaste que estaria na hora de
lançar um novo disco a solo?
Acho
que minha editora responderia melhor a isso uma vez que, de qualquer
maneira, este trabalho foi gravado em
março do ano passado e sempre esteve previsto para ser lançado este ano.Como foi o processo de recrutamento dos músicos?
Eu já tinha trabalhado com os
guitarristas Carl Anthony Wright e Des Sherwood em diferentes projetos. Jamaica Inn foi originalmente criado
para ser uma banda nova, mas evoluiu para um novo álbum a solo. Quanto a Martin
Kronlund e Imre Daun (bateria) foram trazidos pela Escape Music, juntamente com
Paul Bradder, teclista dos Saracen, o que me fez bastante orgulhoso!
Jamaica
Inn traz-nos sentimentos marítimos e histórias de pirataria. É este o
principal conceito do álbum?
Sim, é. E é vagamente baseado no
romance com o mesmo nome de Daphne du Maurier. Isto porque tenho uma grande
paixão pelo folclore Inglês.
Musicalmente,
este é um álbum com menos hard rock e
mais bluesy. Era este o teu objetivo,
desde que começaste a trabalhar neste disco?
Desde que entrei no mundo do metal e do hard rock que quis ser diferente principalmente depois da minha mãe e do meu pai terem feito a rota do final do movimento hippy dos anos sessenta. Peguei na sua velha coleção de discos antigos para começar a descobrir bandas por mim mesmo, como Hendrix, Free, Led Zeppelin, Kansas e de todas as bandas do sul. Portanto, este género é a minha paixão e sempre quis escrever e gravar nesse sentido.
Desde que entrei no mundo do metal e do hard rock que quis ser diferente principalmente depois da minha mãe e do meu pai terem feito a rota do final do movimento hippy dos anos sessenta. Peguei na sua velha coleção de discos antigos para começar a descobrir bandas por mim mesmo, como Hendrix, Free, Led Zeppelin, Kansas e de todas as bandas do sul. Portanto, este género é a minha paixão e sempre quis escrever e gravar nesse sentido.
Quais são os teus principais objetivos
para este novo ano?
Eu pretendo tocar algumas datas ao vivo de apoio a Jamaica Inn. De momento, também estou em estúdio a trabalhar num novo lançamento de alguns amigos noruegueses.
Eu pretendo tocar algumas datas ao vivo de apoio a Jamaica Inn. De momento, também estou em estúdio a trabalhar num novo lançamento de alguns amigos noruegueses.
E outros projetos e/ou
planos em que estejas a trabalhar ou planeies vir a trabalhar num futuro
próximo? O que nos podes dizer?
Já me reuni, novamente, com Tom Galley e gravei vocais para dois temas do novo álbum do projeto Phenomena, Awakening Também gravei um fantástico álbum de rock melódico com Overland, o guitarrista de Joe Lynn Turner, Tor Talle e o baixista dos Airrace/The Quier Boys, Dave Boyce. Também irei fazer o novo disco dos Gypsy Rose na Suécia. Portanto irá ser um ano muito ocupado mas, também, muito produtivo.
Já me reuni, novamente, com Tom Galley e gravei vocais para dois temas do novo álbum do projeto Phenomena, Awakening Também gravei um fantástico álbum de rock melódico com Overland, o guitarrista de Joe Lynn Turner, Tor Talle e o baixista dos Airrace/The Quier Boys, Dave Boyce. Também irei fazer o novo disco dos Gypsy Rose na Suécia. Portanto irá ser um ano muito ocupado mas, também, muito produtivo.
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