Review: Awaken The Reason (Outcast)

Awaken The Reason (Outcast)
(2012, Listenable)

Começaram em 1998 como Overlander mas só em 2002, com a edição do EP The Source Of All Creation é que ficaram lançadas as bases para o surgimento de uma das mais emblemáticas bandas parisienses de thrash/death metal. Esse tempo já lá vai e depois de mais dois álbuns para a gaulesa Thundering Records a banda chegou à Listenable para a edição do seu novo trabalho, Awaken The Reason, um trabalho misturado por Jochem Jacobs (Textures) e masterizado por Alan Douches nos West West Side Music (Sepultura, Suffocation, Unearth). Estilisticamente, os Outcast poderiam ser colocados algures entre uns Textures (não admira, pois, como vimos foi o guitarrista deste que misturou o disco) e uns Dillinger Escape Plan na forma técnica e progressiva como abordam o seu death metal. Ou se preferirem entre o poder de uns Meshuggah e a elegância de um Devin Townsend. Seja como for, o que importa salientar a respeito de Awaken The Reason é que é um disco caótico e intrigante e mostra-nos os Outcast a manipular diversas sonoridades. E logo desde o inicio com Elements e Abysmal ficam bem patentes alguns pormenores: o enorme trabalho de baixo, os riffs estranhos, o som maciço, os poliritmos e a capacidade de ir do comercial às mais abruptas profundezas da agressividade. E enquanto Awaken The Reason – Part IV: When Dawn Brings Clarity apresenta um registo sinistro com um piano triste e um conjunto de ruídos estranhos, em Spin Angular Momenta é atingido o clímax com os Outcast a explorarem e explanarem toda a sua loucura e esquizofrenia. Para uns djent, para outros prog-metal, isso pouco interessa. Isto é metal extremo, experimental e progressivo.


Tracklist:
1. Elements
2. Abysmal
3. A Solace From The Shade
4. Awaken The Reason - Part IV: When Dawn Brings Clarity
5.Spin Angular Momenta
6.Unspoken
7.Isolation
8.Fallen Years
9. What Would Be My Final Commitment?
10. Man's Last Failure
11.Awaken The Reason - Part XI: Reprise


Line up:
Wilfried Fagnon - vocais
Nicolas Soulat - guitarras
Jean-François di Renzo - guitarras
Mathieu Santin- bateria
Clément Mauro – baixo


Internet:


Edição: Listenable

Comentários

  1. Esse album é um dos meus favoritos de todos os tempos. Conheci a banda entre 2013 e 2014 e até hoje é uma das minhas favoritas. Uma pena não ter ganho reconhecimento e ter prosseguido até hoje em maior escala.
    - Ryoon Ivo

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