Entrevista: Voices Of Destiny

Se é uma verdade indiscutível que o metal conduzido por vozes femininas (com ou sem grunhidos) já conheceu melhores dias, não é menos verdade que alguns coletivos continuam a trabalhar neste campo tentando, a cada álbum, incrementar algo de inovador. Os Voices Of Destiny são um desses casos e Power Dive, o seu segundo trabalho, mostra-nos um coletivo mais maduro e seguro dos passos que quer dar. O guitarrista Chris Gutjahr falou para Via Nocturna poucos dias após o lançamento deste novo trabalho.

Obrigado por aceitarem responder a algumas questões de Via Nocturna. Para começar, o vosso novo trabalho está cá fora há poucos dias. Quais são as vossas expectativas para este novo trabalho?
Esperamos atrair ainda mais ouvintes em todo o globo. Power Dive definitivamente irá assegurar a nossa posição entre as outras bandas deste género.

E o que podemos esperar de Power Dive?
Bem, antes de mais, podes esperar muito peso a a sair do teu sistema de som quando colocares Power Dive a tocar! E procurem concertos dos Voices Of Destiny nas vossas zonas. Estamos a planear andar por aí.

Houve um intervalo de dois anos desde From The Ashes. O que fizeram entretanto?
Após o lançamento de From The Ashes em fevereiro de 2010, entramos no Krabbesackduschder Studios para trabalhar algumas ideias novas no verão de 2010. Claro que Power Dive, como título não existia ainda, mas já estávamos a criar a estrutura básica do álbum como ela está agora. Fizemos alguns espetáculos pequenos e também estivemos ocupados com os estudos e trabalho, até que finalmente conseguimos voltar a estúdio em 2011. E como deves saber terminámos as gravações em setembro. Enquanto esperávamos pelas masters, fizemos alguns espetáculos na nossa região e, finalmente, lançámos Power Dive.

O facto de não estarem sujeitos a frequentes mudanças de line up tem-vos dado a estabilidade suficiente no processo de composição para irem dando passos seguros no vosso crescimento…
Sim, temos o mesmo line up desde que Maike se juntou a nós. Claro que é bom quando toda a gente sabe o que tem que fazer. Mas o processo de composição difere de canção para canção. Há sempre novos tipos de abordagens.

E como decorreu o processo de gravação desta vez?
Foi realmente muito bom. Tivemos muita diversão e pudemos usar a experiência das sessões de gravação anteriores. Mas é claro que ainda existem desafios. Uma coisa muito boa foi trabalhar com o Andy novamente. A química é perfeita.

Já fizeram um vídeo para este álbum. Li algures que foi a vossa primeira experiência e que tinha sido completamente self-made
Não, na realidade foi o nosso segundo vídeo. Filmamos um para uma canção do nosso álbum de estreia From the Ashes. Foi para All Eyes On Me. Mas sim, ambos os vídeos foram self-made com a ajuda do nosso amigo Michael Colella.

Já têm alguma tournée planeada?
Não, infelizmente não. De momento não temos planos concretos no que respeita a uma tournée. Mas é claro que estamos a trabalhar para ver se se arranja alguma coisa. Esperamos ter progressos em breve.

Como  vem a cena do metal sinfónico atual? Consideram que se enquadram neste género?
Nós gostamos de ter oportunidades para criar algo excecional. De momento, não me parece que haja grandes movimentos ou mudanças a acontecer. Mas, na verdade, nós não nos concentrarmos exclusivamente na cena metal sinfónico. Nós incluímos o maior número possível de influências não só na nossa música como em tudo o que fazemos.

Para terminar, há alguma coisa que queiram acrescentar?
Hey, vocês aí! Nós esperamos que gostem do nosso novo álbum! Colocamos muita energia e alegria nele e esperamos que sejam capazes de a sentir. É muito excitante para nós ter, finalmente, o lançamento deste álbum no qual trabalhámos quase todo o ano passado.

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