Depois da sensacional EP A Bird Called Angola, os
norte-americanos The Delta Saints preparam-se para regressar aos discos – com
uma nova proposta a sair no seu país ainda este ano, Death letter Jubilee – e aos palcos europeus. Pelo meio também se
conta a edição de um DVD. Portanto, fortes motivos para voltarmos a conversar
com Ben Ringel.
Olá de novo! Estiveram algum tempo
em estúdio. Como descrevem esse tempo e o todo o processo criativo?
O nosso
tempo no estúdio foi incrível. Nós gravamos o álbum inteiro em 10 dias, por
isso foi tudo muito rápido. Passamos a última metade de dezembro e quase todo
janeiro a escrever e finalizar as músicas, o que foi uma agradável pausa para o
longo período de tours que já
levávamos. A vida é tão diferente quando estamos a escrever e gravar um álbum,
em comparação com quando estamos em tournée.
Dormimos na mesma cama todas as noites, podemos ver os nossos
amigos/amigas/família regularmente. Foi muito bom. Aliás, já era muito bom ser
capaz de relaxar e de nos concentrarmos na escrita. Porém, posso dizer, que no
final deste break todos nós fomos
ficando um pouco loucos.
O que poderemos esperar para ver dos
The Delta Saints em 2012?
2012
prepara-se para ser um ano louco. Estamos de regresso à Europa pela segunda
vez, estamos a fazer algumas tournées
norte-americanas ainda maiores e em breve lançaremos o nosso primeiro álbum.
Parece que vai ser o nosso melhor ano de sempre. 2011 já tinha sido muito bom
para nós, mas de maneira diferente. Sentimos que no último ano fomos capazes de
nos preparar e configurar para o crescimento que está a acontecer este ano.
Também acho que este ano começamos a estabelecer o “nosso som" e a nossa
identidade, portanto, os nossos espetáculos ao vivo e a nossa música são cada
vez melhores por causa disso.
Depreendo das vossas palavras que
estão empolgados com o regresso à Europa?
Sim,
estamos muito entusiasmados com este regresso. A maioria das pessoas nunca terá
hipótese de viajar pelo mundo a tocar música e de alguma forma nós temos esta
oportunidade uma segunda vez. É literalmente um sonho para nós.
E estão a preparar algo especial
para este regresso?
Por um
lado, o nosso espetáculo evoluiu desde que estivemos na Europa no passado; por
outro temos um conjunto de novas músicas para tocar. Portanto, acho que quando
as pessoas nos vierem ver de novo, não irão sentir que estão a ver a mesma
coisa que da última vez.
Esse vosso novo trabalho será
lançado apenas no final de 2012 (ou 2013 na Europa). Será que vamos ter a
oportunidade de ouvir novas músicas da Death
Letter Jubilee nesta tournée
europeia?
Absolutamente.
Nós estamos a tocar ao vivo todas as músicas que estão no álbum, com exceção de
duas. Essas duas músicas são aquelas que ao vivo requerem elementos adicionais
que não podemos fornecer apenas nós os cinco. Mas sim, estamos a tocar quase
todas as músicas novas.
Pelo que pude perceber, os vocês têm
várias datas em Espanha, mas Portugal ficou de fora! Porquê?
Realmente,
ainda não houve oportunidade de programar espetáculos em Portugal. O vosso país
está na lista e estamos a tentar conseguir algumas datas para a próxima tournée.
Enquanto isso, uns meses antes de
chegarem à europa, irão lançar um DVD gravado ao vivo no Rockpalast em Bona. O
que é que este DVD oferece aos fãs?
O DVD vai ser como uma pré-visualização de quem somos, de como é o nosso espetáculo ao vivo e também de como o nosso novo álbum vai soar. Para as pessoas que já nos viram antes e têm o nosso EP, é uma visão atualizada do nosso espetáculo ao vivo e das canções que estamos a tocar.
O DVD vai ser como uma pré-visualização de quem somos, de como é o nosso espetáculo ao vivo e também de como o nosso novo álbum vai soar. Para as pessoas que já nos viram antes e têm o nosso EP, é uma visão atualizada do nosso espetáculo ao vivo e das canções que estamos a tocar.
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