Review: Anthology IV - The Tragedy Of Nerak (Akphaezya)

Anthology IV – The Tragedy Of Nerak (Akphaezya)
(2012, Code 666)

Os Akphaezya são uma banda francesa formada em 2002 e nestes dez anos que já leva de existência tem pautado a sua existência por constantes desafios à lógica da criação de música no metal. Se estes Akphaezya não são avant-garde, então mais ninguém o será. E mais uma vez isso volta a ficar demonstrado com o seu novo trabalho de novo com um título baseado to termo Anthology. Este é já o quarto volume, com o subtítulo de The Tragedy Of Nerak. E representa mais um passo em frente no trabalho desenvolvido por Stephan H. Zag-Zero e seus companheiros. Este é um disco de enorme criatividade, de uma gigantesca originalidade e com uma soberba riqueza ao nível das composições. Por vezes aproxima-se de Diablo Swing Orchestra, embora os franceses entrem menos pelos campos do swing e mais pelos do jazz e da música contemporânea. Mas claro que isto são apenas pequenos detalhes que aparecem espalhados por um conjunto de temas verdadeiramente alucinantes, contagiantes e absolutamente intrigantes. Outros detalhes aparecem disfarçados de música flamenca, afro ou sinfónica. Tudo elementos embrulhados pela doce voz de Nehl Aëlin, que por vezes deixa as vozes masculinas e agressivas subirem e tomarem conta de todo o cenário criado. Poucas vezes, refira-se. O elemento mais importante é mesmo o piano que consegue criar excelentes passagens e arrebatadoras paisagens. Mas quando tem que ser, as guitarras também se elevam e sabem como brindar o ouvinte com riffs atraentes e, simultaneamente, fortes. É a forma de Anthology IV se mostrar dinâmico e senhor de uma diversidade e variabilidade estonteantes. Descumbram-no…

Tracklist:
1.      Prologue
2.      Slow Vertigo
3.      Sophrosune
4.      Utopia
5.      Hubris
6.      Transe L.H.02
7.      Genesis
8.      Dystopia
9.      Nemesis
10.  Harsch Verdict
11.  Epilogue

Lineup:
Stephan H. Zag-Zero - guitarras
Nehl Aëlin – vocais, acordião, teclados
Loïc Moussaoui - bateria
Stephane Béguier – baixo

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Edição: Code 666

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